A Defesa Civil do Amazonas está conduzindo uma série de estudos para investigar o fenômeno de terras caídas que tem afetado diversos municípios no interior do estado. As pesquisas visam compreender as causas, impactos e medidas preventivas relacionadas a esse problema, que se intensifica em períodos de chuvas fortes.
De acordo com especialistas, as quedas de terra são frequentemente associadas a fatores como desmatamento, ocupação irregular do solo e mudanças climáticas. Esses eventos podem provocar deslizamentos, colocando em risco a vida de moradores e causando danos significativos à infraestrutura local.
A equipe da Defesa Civil está realizando visitas técnicas em áreas afetadas para coletar dados e elaborar um diagnóstico detalhado da situação. Além disso, estão sendo promovidas reuniões com comunidades para discutir os riscos e possíveis soluções. O objetivo é implementar ações que minimizem os impactos das quedas de terra e garantam a segurança da população.
O órgão ressalta a importância da conscientização da população sobre práticas sustentáveis e o respeito às normas de uso do solo. Medidas como reflorestamento e construção de muros de contenção são algumas das estratégias que podem ser adotadas para prevenir futuros deslizamentos.
A Defesa Civil também está trabalhando em parceria com outras instituições e órgãos governamentais para desenvolver um plano abrangente de prevenção e resposta a emergências relacionadas ao fenômeno. A expectativa é que, com esses estudos e ações, seja possível reduzir os riscos e proteger as comunidades vulneráveis no interior do Amazonas.
Os municípios do interior do Amazonas afetados pelo fenômeno de terras caídas incluem:
- Anamã – Recentemente, um deslizamento de terra atingiu a zona rural deste município.
- Beruri – Um desabamento na Vila Arumã deixou vítimas e muitos desabrigados.
- Manicoré – Também registrou problemas relacionados a quedas de terra.
- São Paulo de Olivença – Em setembro, 30 casas na orla da cidade foram atingidas pelo fenômeno.
Por Redação Amazônia Sem Fronteiras
Foto: Paula Silva/ Instituto Mamirauá