Nesta matéria especial do Amazônia sem Fronteiras, passaremos um dia em San Jose, capital da Costa Rica, passando por edifícios e museus que preservam as memórias do país. O passeio começa por uma visita ao Don Juanito Café Histórico, uma cafeteira-museu inspirada na Campaña Naional 1856-1857, responsável por estabelecer e consolidar as bases do Estado costa-riquenho. Uma parede com os nomes de 4 mil soldados da guerra recebe os comensais para relembrar a história.
Na artéria urbana, a popular via de San Jose, cujo nome completo é Avenida Central Rogelio Fernández Güell, é a mais movimentada da cidade. Por ano, contabiliza um trânsito de cerca de 3 milhões de pessoas. Também é o passeio urbano mais representativo do urbanismo costa-riquenho, com 12 quadras pitorescas repletas de lojas e edifícios históricos, como o Teatro Nacional e o Gran Hotel Costa Rica.
Ao lado do teatro está o Gran Hotel Costa Rica, construído em 1930. O imóvel pouco conserva sua arquitetura histórica, mais sua alma atemporal se deve às visitas de grandes personalidades ao longo do tempo. Um dos inesquecíveis, se trata do ex-presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy.
Em 1897, a burguesia se enriqueceu com o café e construiu um dos edifícios mais apreciados pelos costa-riquenhos: o Teatro Nacional. Suas paredes guardam tanto tendências arquitetônicas como pinturas, esculturas e outras obras de arte de valor histórico. Segue sendo o berço das artes cênicas do país. O Parque Central Teatro Melisco Salazar é outro local que deve ser visitado.
Um outro local para se conhecer mais sobre um “tico”, como são chamados os moradores da cidade, é nos bancos da Placa de lá Cultura, situada logo atrás do Teatro Nacional. É o espaço público mais concorrido de San Jose, com muita vegetação, escadas e uma fonte. Debaixo dela se encontram o Museo del Oro Precolombino, o Museo de Numismática e uma ampla galeria de exposições. Foi remodelada em 2016 e tem 35 anos de existência.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras