O nome Nova Olinda do Norte originou-se de Olinda, denominação da propriedade de Fulgêncio Rodrigues Magno, e da expressão do Norte, acrescentada pelo governador do Amazonas na época, Plínio Ramos Coelho, ao criar o município. Habitavam primitivamente na região os índios Turás, Muras, Mundurucus, entre outros.
A história da cidade está ligada à exploração do petróleo. Nova Olinda ficou conhecida como a Cidade do Petróleo no ano de 1955, porém a euforia teve curta duração porque a Petrobrás alegou que o hidrocarboneto da região não tinha valor comercial e determinou o fechamento dos poços.
FESTIVAL FOLCLÓRICO DE NOVA OLINDA
Grupos de Danças, Cirandas, Quadrilhas e a festa central com os dois bumbás locais, o Corre Campo, nas cores vermelha e branca, e o Diamante Negro, defendendo as cores azul e branca, fazem parte do calendário de eventos do município de Nova Olinda do Norte, localizado a 126 quilômetros de Manaus.
O Festival Folclórico de Nova Olinda do Norte já é considerado um dos maiores espetáculos do Estado do Amazonas por toda a sua evolução histórico cultural no que tange o exercício de superação para erguer um folclórico de qualidade baseado em valores tradicionais. A festa acontece no último final de semana do mês de setembro, co Centro de Convenções de Nova Olinda do Norte.
PATRIMÔNIO CULTURAL DO AMAZONAS
A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), aprovou no ano passado o Projeto de Lei (PL) que tornou o Festival Folclórico de Nova Olinda do Norte em Patrimônio Cultural Material e Imaterial do Amazonas.
FEIRA DA AGRICULTURA FAMILIAR
Neste ano de 2019, o município de Nova Olinda do Norte ganhou a sua Feira da Agricultura Familiar, uma ação da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas, Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS) e da Prefeitura.
Entre os itens comercializados estão castanha e tucumã provenientes do extrativismo; açaí e ingá da área de nativos; banana, laranja, limão, mamão, maracujá da área de fruticultura; verduras como couve, alface, cebolinha, entre outros produtos; além de farinhas, goma, pé de moleque, bolos e peixes.
Reportagem: Willian D’Ângelo / Amazônia sem Fronteiras
