A população do Equador acordou nesta última segunda-feira (14) aliviada. Foram 12 dias de manifestações violentas e um saldo de sete mortos, 1.340 feridos e 1.152 presos, de acordo com informações da Defensoria Pública do Equador.
Na noite de domingo (13), após quatro horas de discussão, o presidente Lenín Moreno e representantes dos indígenas conseguiram chegar a um acordo: o Decreto 883, que retirou subsídio aos combustíveis fica revogado e um novo decreto, concertado conjuntamente com os povos indígenas, será elaborado nos próximos dias. As Nações Unidas e a Conferência Episcopal Equatoriana farão a intermediação.
No Twitter, Moreno afirmou que o acordo é “uma solução para a paz e para o país: o Governo substituirá o Decreto 883 por um novo que contenha mecanismos para focalizar os recursos em quem mais necessita. Se restabelece a paz e se freia o golpe correísta e a impunidade.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras