Prefeitura de Manaus anuncia pagamento de passagens de ônibus com cartão

A Prefeitura de Manaus anunciou neste último final de semana por meio de decreto no Diário Oficial que em dois meses será implementado um novo sistema no qual a tarifa de ônibus será aceita somente por meio eletrônico, com a utilização de smart-card. A princípio, a mudança, valerá apenas para o transporte convencional, mas depois deve ser aplicada aos alternativos.

A medida faz parte da intervenção municipal financeira no transporte, assinada no último dia 22 de julho pelo prefeito Arthur Neto. Segundo o secretário municipal extraordinário de Articulação Política, Luiz Alberto Carijó, a implementação do novo modelo visa garantir a segurança física dos passageiros e dos trabalhadores, mas deve acontecer de forma gradativa.

As mudanças no meio de pagamento da tarifa de ônibus já estão em pauta em outras cidades do País, como Curitiba, Goiânia e Rio de Janeiro. Em São Paulo, por exemplo, funciona um projeto piloto em que passagens pode ser pagas no cartão de crédito ou débito. No entanto, em Manaus, a medida ainda divide opiniões.

PREOCUPAÇÃO

Uma das preocupações levantadas com o novo sistema é quanto à extinção da profissão de cobrador, pois não haverá mais circulação de dinheiro. A categoria já mostra preocupação com a situação.

PREFEITURA

A prefeitura de Manaus garantiu que nenhum trabalhador perderá seu emprego em função dos smartcards, e que vai buscar, nos próximos dias, parcerias para que o acesso seja ao máximo facilitado para a população.

GREVE

A categoria informou que a princípio não pensa em fazer greve ou reduzir o número de trabalhadores no sistema. Os rodoviários disseram que vão fazer o que for preciso para garantir a permanência dos cobradores.

POPULAÇÃO RECLAMA

A população ainda reclama com a atual situação do transporte público na capital amazonense. A equipe de reportagem do Amazônia sem Fronteiras registrou neste fim de semana a situação precária de alguns ônibus que circulam pela cidade de Manaus. Os alternativos são os que apresentam situações mais precárias para os usuários.

Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras

 

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