A Prefeitura de Manaus registrou, nos cinco primeiros meses deste ano, baixa procura vacinal para crianças. Em resposta, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) informou que tem trabalhado de forma estratégica, com equipes atuando nos chamados “vazios assistenciais”, em busca ativa por crianças que precisem receber imunização.
Levantamento realizado pela Divisão de Imunização da Semsa identificou que as zonas norte e leste são as que mais apresentam taxas de vacinação abaixo da meta de cobertura, que é de 95% ou 90%, em alguns casos.
Dentre as vacinas com menores taxas de cobertura destacam-se a Pentavalente (82,30%), Rota Vírus (84,63%), Pneumocócica (91,83%), Meningocócica (92,71%), Febre Amarela (73,67%), Tríplice Viral (89,39%), todas essenciais para crianças com idade até 12 meses. A única vacina para crianças que atingiu a meta de vacinação foi a BCG (97,01%).
A vacina é um direito garantido pelo Estatuto da Criança e é um dever dos pais levá-las até a Unidade de Saúde, estando atentos às datas descritas no cartão de vacinação da criança, definindo o retorno à unidade de saúde.
De acordo com a Isabel Hernandes, chefe da Divisão de Imunização, a falta de vacinação nas crianças, essencial para os primeiros meses de vida, reflete negligência dos pais. “A falta das vacinas pode levar a uma doença grave ou até mesmo à morte. Os pais têm uma responsabilidade muito grande em levar as crianças até a unidade de saúde”, explicou.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras