Ecoturismo: Amazônia sem Fronteiras em um passeio no Pantanal

Considerado uma das maiores extensões de áreas alagadas do mundo, com 250 mil quilômetros quadrados espalhados por Brasil, Bolívia e Paraguai, o Pantanal é um prato cheio para o ecoturismo. Além das paisagens belíssimas, com 2 mil espécies de plantas e influência direta de três importantes biomas brasileiros – Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica – a região tem 463 espécies de aves catalogadas, 263 de peixes, 132 mamíferos, 113 répteis e 41 anfíbios. É a natureza em toda a sua exuberância.

O melhor jeito de explorar o destino e observar animais é pelos rios, a bordo de uma voadeira. Navegando por lá, uma cena bem comum é encontrar um grupo a bordo de uma dessas embarcações, em total silêncio, com equipamento fotográfico de ponta e lentes enormes apontadas para o meio do mato. Provavelmente há – ou havia – uma onça ali. Para quem gosta de fotografia, essa é uma das modalidades mais interessantes para conhecer a região: uma expedição fotográfica.

Pássaros, jacarés, macacos e as onças pintadas são os animais mais procurados pelos turistas. Uma experiência para guardar na memória – e no álbum de fotografias.

JAGUAR DO PANTANAL

Inicialmente voltado para atender grupos de pescadores amadores, hoje o barco-hotel está mais focado no ecoturismo. Tem 10 cabines, que podem receber até 30 hóspedes. Todos os quartos são climatizados e contam com frigobar e televisão. Funciona em sistema de pensão completa, com refeições saborosas e pratos variados.

Contatos: (65) 3053-0372

MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA

Para um safári fotográfico de onças-pintadas é recomendável levar uma câmera profissional, uma lente teleobjetiva com no mínimo 200 mm (o ideal é a partir de 300 mm), uma lente grande-angular para fotografar as paisagens e um monopé, para dar estabilidade, caso seja usado uma lente pesada.

O ideal é usar roupas discretas e de cores neutras, como bege, verde e marrom, para não chamar a atenção em meio à natureza e afastar os animais. É bom evitar o preto, pois as temperaturas são altas no Pantanal. Às noites, no entanto, melhor usar agasalho, pois a temperatura fica mais fresca.

Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras

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