Fabrício Moura foi preso nesta segunda-feira (26) acusado de matar a namorada Suely Pereira dos Santos, de 43 anos, após ela anunciar gravidez.
O crime ocorreu em outubro de 2018 e desde então, Fabrício era considerado foragido da justiça. Suely morreu ao sofrer 24 facadas em um motel localizado em Manaus.
O suspeito, Fabrício Moura de Queiroz, afirma que foi motivado a matar porque era perseguido e ameaçado pela vítima. A versão é contrariada pelo titular da Delegacia Especializada em homicídios e Sequestros (DEHS), delegado Paulo Martins.
Segundo a polícia, após o homem sair do trabalho, durante a manhã, o casal se encontrava em uma parada de ônibus, próximo ao motel, que era caminho da casa da vítima.
No dia do crime, o casal discutiu e entrou no estacionamento do local – onde o suspeito desferiu mais de 20 facadas na mulher. O homem alegou que a vítima era quem, no dia, portava a faca.
Identificado pela polícia logo depois do crime, Fabrício deixou o cabelo e a barba crescerem como um disfarce para fugir – o que dificultou sua prisão imediata.
O irmão da vítima, Eduardo Santos, de 43 anos, esteve na delegacia na manhã desta segunda-feira (26) disse que a irmã morava sozinha com um filho de três anos e a família não tinha conhecimento do relacionamento.
“Ela sempre foi afastada da família. A dona do imóvel que ela morava sentiu a falta dela, viu na televisão e foi até o local e identificou a minha irmã. Essa proprietária contou que ele [suspeito] frequentava a residência constantemente”, disse.
Suely deixou dois filhos – uma criança de três anos e uma adolescente de 16 anos.
O homem foi indiciado por feminícidio. Após apresentação na delegacia, o homem será levado para o Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), onde irá permanecer à disposição da Justiça.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras