O governador do Amazonas, Wilson Lima, anunciou nesta última quinta-feira (29) a chamada pública para a Unidade de Beneficiamento e Comercialização de Pescado de Tabatinga (distante 1.106 quilômetros de Manaus) com valor disponível de R$ 1 milhão. As ações são parte da programação do “Amazonas Presente”, que nesta segunda edição atende o Alto Solimões.
“Esse é um entreposto de pescado que estava parado há muito tempo e eu estou colocando, com a equipe do Sistema Sepror, para funcionar, num trabalho de resgate da pesca artesanal, no contexto do Plano Safra, que prevê, entre outras coisas, o Pró-Semente, o Pró-Ração para a piscicultura, Pró-Mecanização, Pró-Calcário; uma série de programas que perfazem, no total, R$ 350 milhões para o setor primário”, pontuou Wilson Lima.
Beneficiamento de pescadores
O entreposto de pescado de Tabatinga também fornecerá gratuitamente aproximadamente 10 toneladas de gelo, beneficiando mais de 1.000 pescadores da região, contribuindo para a pesca comercial, além de gerar mais de 40 empregos diretos
Segundo dados da Secretaria Executiva de Pesca e Aquicultura (Sepa), vinculada à Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), o entreposto de Tabatinga tem capacidade de estocagem de 100 toneladas, túnel de congelamento de 10 toneladas com fábrica de gelo acoplada, com uma produção de 10 toneladas de gelo/dia, e silo de gelo com capacidade de 30 toneladas.
Chamamento Público
O governador Wilson Lima anunciou o chamamento público dos entrepostos de pescado de Tabatinga no valor de R$ 1.1474.176,00, e de Santo Antônio do Içá (879 quilômetros distante de Manaus), no valor de R$ 878.350,00, adquiridos por meio de convênios com o Governo Federal e Estadual, para atender às necessidades do setor pesqueiro e aquícola, nos municípios do Alto Solimões do Amazonas
Capacitação
Durante a visita do governador ao entreposto, foi realizada uma aula do curso de Capacitação de Boas Práticas de Processamento do Pescado, para os pescadores e alunos do Instituto Federal do Amazonas (Ifam). “Eles sentiram um pouco de dificuldade, mas depois ficou tudo tranquilo. Graças a Deus se saíram bem, espero que não desistam de se aperfeiçoar mais. A ideia é usar no consumo de casa e para a melhoria de renda deles, porque o peixe beneficiado tem um custo melhor”, disse o instrutor Belry Saraiva.
Entre as práticas repassadas aos alunos, a habilidade de tirar as espinhas dos peixes foi a mais comemorada pela turma. “Isso aqui é muito bom. Não é difícil. O importante é a gente ter paciência e com jeitinho, vai. Eu imaginei que fosse mais difícil, mas é muito mais fácil do que nós pensamos”, disse a aluna Rosimar Duarte.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras