De janeiro a julho de 2019, as polícias Civil e Militar conseguiram apreender 1.419 armas, totalizando um aumento de 15,2% nas apreensões na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são do Instituto de Criminalística, do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), responsável por periciar o armamento recolhido das mãos de criminosos.
Os revólveres somam 44% das apreensões em sete meses, seguido de pistolas, que representam 20% do total de armas apreendidas. O crescimento das apreensões é resultado de determinação do secretário de Segurança Pública, coronel Louismar Bonates, de maior abordagem nas ruas. Cada viatura em serviço tem a missão de abordar, no mínimo, 20 automóveis.
Para o delegado titular da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (Derfd), Guilherme Torres, o aumento no número de armas apreendidas é importante no combate à criminalidade. “Isso tem enfraquecido o tráfico de drogas, gerado impactos diretos na redução da violência em geral. Se tirar a arma da mão de um assaltante, consegue diminuir as chances de um cidadão de bem ser ferido ou morto”, afirmou o delegado.
Responsável pelo Comando de Policiamento de Área – Norte (CPA Norte), Tenente-Coronel Keliton Rodrigues, explica que as ações integradas dos órgãos de segurança, que resultam na apreensão de armas, influenciam diretamente no trabalho diário da polícia.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras