FVS sedia curso de Supervisão de Postos de Diagnósticos e Tratamento de Malária na Região Amazônica Brasileira

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) será sede de capacitação voltada para Supervisão de Postos de Diagnóstico e Tratamento de Malária, nesta segunda-feira (30/09). Com a participação de representantes de nove estados brasileiros, responsáveis por mais de 95% do registro de casos de malária no país, o evento é coordenado pelo Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde, em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e segue até sexta-feira (04/10).

Participarão os coordenadores estaduais de malária e técnicos responsáveis pelo Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica de Malária (Sivep-Malária) no país.

O curso prevê treinamentos teóricos e práticos durante toda a semana. Segundo a diretora presidente da FVS-AM, Rosemary Costa Pinto, esta oportunidade contribui muito para a troca de vivência entre os técnicos que têm a mesma missão — controlar a malária na região amazônica. “O ciclo da malária é silvestre, por isso, o desafio de evitar o adoecimento do homem na floresta é uma realidade que exige novas formas de fazer o controle à endemia”, disse Rosemary.

O diretor técnico da FVS-AM, Cristiano Fernandes, destaca a importância do evento e a colaboração e parceria entre a Fundação de Vigilância em Saúde, o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde, e das contribuições do Estado do Amazonas para o desenvolvimento de novas estratégias para o enfrentamento da Malária no país.

“Temos o compromisso e a responsabilidade sanitária no sentido de controlar a doença em nosso estado, e reforçamos a importância da participação dos municípios nessa luta. A nossa população tem o direito de não adoecer por malária, e cabe a todos nós unirmos os esforços para que a doença seja controlada em nossa região”, conclui Fernandes.

Situação epidemiológica — O Amazonas reduziu a malária em 20%, comparando o acumulado até agosto de 2018 com o mesmo período em 2019, quando foram registrados, respectivamente, 51.566 e 41.062 casos.

Programação — O conteúdo programático inclui os tópicos “Apresentação dos participantes e da experiência que eles têm nos municípios em relação as ações implantadas”, “Apresentação geral do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica de Malária-Sivep”, “Cadastro de sistema e Permissões aos Usuários-CSPU”, “Atualizações das tabelas básica e Relatório de Listagem”, “Resumo Epidemiológico do Distrito Sanitário Indígena (DSEI)”, “Fichas de Notificação (Positiva/Negativa)”, entre outros.

Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras

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