Francisca Mendes vai dobrar a capacidade de exames até a segunda quinzena de junho
Até a segunda metade do mês de junho, uma nova máquina de hemodinâmica será instalada no Hospital Universitário Francisca Mendes, dobrando a capacidade da unidade de realizar exames e procedimentos de alta complexidade em cardiologia e neurologia. O anúncio foi feito pelo governador do Amazonas, David Almeida, durante visita, nesta sexta-feira, 19 de maio, à unidade.
Aumentar a capacidade de atendimento da unidade, que é referência em cardiologia na região Norte, é uma das metas do Plano Emergencial de Saúde, que pretende zerar as filas de consultas, exames e cirurgias na rede estadual. “Vamos solucionar problemas pontuais que estamos encontrando no setor e otimizar os atendimentos realizados nos hospitais do Estado”, disse o governador, que também visitou o hospital da Fundação Secon (FCecon), nesta sexta-feira, onde anunciou que vai assumir a obra da Casamata. O espaço, que estava sendo construído para abrigar um segundo acelerador linear, que vai aumentar em 50% a oferta de radioterapia, teve as obras suspensas, por conta da falência da empresa contratada pelo Governo Federal, que também doou o equipamento.
Já a máquina de hemodiálise do Hospital Francisca Mendes foi adquirido via Fundo de Promoção Social (FPS) ao custo de aproximadamente R$ 400 mil e deve chegar ao Amazonas nos próximos dias. O FPS destinou R$ 2 milhões para o hospital recentemente, valor que foi utilizado também para a reforma da maquina de hemodinâmica, orçada em R$ 200 mil.
Com o equipamento que está em funcionamento hoje, o Francisca Mendes oferta todos os meses os 50 procedimentos de cateterismos, 20 procedimentos neurológicos, além de procedimentos vasculares e implantação de marca passo. “Com a nova máquina, que tem a mesma capacidade da que já temos aqui, vamos ofertar o dobro de exames e procedimentos”, afirmou Pedro Elias, diretor do hospital.
Cirurgias – Com os recursos do FPS, também foi realizada a aquisição de próteses e órteses, essenciais para dar andamento à fila de espera de cirurgias cardiológicas da unidade. Segundo Pedro Elias, o hospital deve realizar cerca de quatro cirurgias por dia, uma média de 80 por mês.