O julgamento do delegado Gustavo de Castro Sotero, acusado de homicídio contra o advogado Wilson Justo Filho em crime que ocorreu no dia 27 de novembro de 2017, em uma casa de show localizada na Zona Oeste de Manaus, foi adiado pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) para os dias 27, 28 e 30 de novembro.
O adiamento da sessão aconteceu por um erro nos nomes dos jurados selecionados para compor a banca. Sete jurados definirão se o delegado agiu em legítima defesa ou se cometeu um crime triplamente qualificado, como sustenta a acusação. O julgamento estava marcado para esta terça-feira (29) no plenário principal do Fórum Ministro Henock Reis.
Além de matar Wilson Justo, o delegado Gustavo Sotero é acusado na tentativa de homicídio contra Fabíola Rodrigues Pinto de Oliveira (esposa do advogado morto), Mauricio Carvalho Rocha e Yuri José Paiva Dácio de Souza, que também foram baleados.
Cerca de vinte testemunhas devem prestar depoimento no julgamento de Gustavo Sotero. Doze delas, incluindo as três vítimas que sobreviveram, foram arroladas pelos assistentes de acusação. Outras quatro foram chamadas pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM).
MORTE DE FLÁVIO COMPLETA UM MÊS
Um mês depois do assassinato do engenheiro Flávio Rodrigues, ocorrido na noite de 29 de setembro, em um condomínio de luxo no bairro Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus, a polícia ainda busca saber quem matou a vítima. A polícia ainda está em processo de conclusão nas investigações para então encaminhar o inquérito para a justiça.
O crime aconteceu após uma festa na casa de Alejandro Molina Valeiko, filho da primeira-dama de Manaus Elisabeth Valeiko. Os suspeitos de participarem no assassinato de Flávio são Elielton Magno de Menezes Gomes Júnior, José Evandro Martins de Souza Júnior, Vitório Dell Gato, o sargento da Policia Militar (PM) Elizeu da Paz de Souza, o ex-PM Mayc Vinicíus Teixeira Parede, além de Alejandro Valeiko, todos presos.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras
