Quatro dias após ser bicampeão da Libertadores e três de ser hepta nacional, o Flamengo goleou o Ceará por 4 a 1, no Maracanã, e se consagrou como o recordista de pontos corridos (84) no Brasileiro com 20 clubes. Com três gols de Bruno Henrique e um de Vitinho, ainda igualou a marca do Cruzeiro (2013) de melhor ataque nos pontos corridos (77 gols). Foi uma noite de festa para os jogadores, que receberam mais uma taça, para deleite da Nação rubro-negra.
O Flamengo iniciou a primeira etapa melhor, mas o atacante Reinier irritava o técnico Jesus, que, aos gritos, tentava orientar o jovem. O primeiro lance de perigo rubro-negro foi aos sete minutos. Da intermediária, Diego levantou a bola na área em cobrança de falta, Rodrigo Caio ajeitou de cabeça, e Willian Arão quase balançou a rede.
Porém, quem conseguiu mexer no placar foi o Ceará. Aos 26 minutos, Felipe Silva recebeu na ponta esquerda, chamou Rodinei para dançar e cruzou. Thiago Galhardo mostrou oportunismo e botou para dentro. Ainda na primeira etapa, Jesus perdeu a paciência com Reinier e botou Vitinho no lugar do meia. A equipe melhorou, mas não conseguiu o empate.
No segundo tempo, tudo mudou. Lincoln entrou no lugar de Diego e o Flamengo melhorou. Com a marcação mais adiantada, o Rubro-Negro iniciou a virada aos 19 minutos. Após cruzamento de Renê, Bruno Henrique se antecipou ao goleiro e saiu para o abraço. Quando a torcida ainda comemorava, o camisa 27 voltou a estufar a rede. Arrascaeta levantou na área, e o atacante bateu firme: 2 a 1. Ainda teve tempo para fazer o terceiro, aos 40, e entrar na briga de vez pela artilharia do Brasileirão — está a um gol de Gabigol, seu parceiro de ataque que tem 22 gols na competição.
Antes do apito final, Vitinho também deixou o dele, após um chute forte no canto do goleiro. Depois, os jogadores só esperaram o apito final para fazer a festa com a taça do Brasileirão. O atacante Gabigol, suspenso, e o zagueiro Pablo Marí, com dores no tornozelo, desfalques na partida, também marcaram presença para pegar a medalha e saírem na foto do título do Flamengo, campeão incontestável.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras