Gustavo Sotero foi condenado ontem (29) a 30 anos e dois meses de prisão pelo homicídio qualificado do advogado Wilson Justo em novembro de 2017.
Sotero também foi condenado por tentativa de homicídio contra a mulher de Wilson, a dentista Fabíola Rodrigues, Maurício Carvalho Rocha e Yuri José Paiva. Além da condenação. Na condenação, Sotero perdeu o cargo de delegado.
O crime ocorreu no dia 25 de novembro de 2017, em uma casa de show localizada na zona Oeste de Manaus.
A condenação ocorreu após três dias de julgamento, com intenso atrito entre defesa e acusação, apresentação de provas testemunhais e periciais. Sotero chegou a pedir perdão aos parentes das vítimas e foi às lágrimas.
“Foi dificultoso fechar esse caso, mas conseguimos ter êxito. Muitas testemunhas para ouvir, muitas imagens para analisar e o trabalho para julgar o réu foi tenso. Entretanto, a conclusão foi definida e o caso encerrado”, disse o juiz Celso Souza de Paula.
Conforme a sentença proferida pelo juiz, Gustavo Sotero não poderá apelar da sentença em liberdade, ficando preso inicialmente em regime fechado, já que foi condenado pelo Tribunal do Júri. O agora ex-delegado já estava preso preventivamente desde o final de 2017, desde a época do crime.
Reportagem: Willian D’Ângelo / Amazônia Sem Fronteiras