O auxiliar de necrópsia Wanderley dos Santos Silva, de 52 anos, foi demitido após ter sido flagrado por um perito criminal mantendo relações sexuais com um cadáver de sexo feminino que aguardava para necropsia no Instituto Médico Legal de Manaus. O caso aconteceu na madrugada do dia 24 de novembro, quando Wanderley dos Santos foi visto por um agente do Departamento de Polícia Técnico Científica (DPTC) em cima do corpo de uma mulher.
O suspeito do crime, teria ficado constrangido ao ser flagrado saindo da sala onde estava cometendo o ato, porém, o perito informou ao diretor do IML, Lin Hung, que fez de imediato a exoneração. Wanderley, e também de outro servidor que estava embriagado no local de trabalho.
Após o flagra, o perito comunicou imediatamente a direção do Departamento de Polícia Técnico e Científica (DPTC), que foi ao local e demitiu o servidor no mesmo dia.
Nota oficial
Em nota, o Departamento de Polícia Técnico-Científica do Amazonas (DPTC) informa que pediu abertura de um inquérito policial para investigar denúncias de prática de necrofilia por um auxiliar de necropsia do órgão. O caso está sendo investigado pelo 27º DIP.
O auxiliar de necropsia foi demitido juntamente com um auxiliar administrativo por faltas funcionais graves praticadas durante o plantão do dia 23 de novembro, em que ambos deixaram o expediente para assistir ao jogo final da Copa Libertadores e retornaram embriagados, segundo relatos de outros profissionais do plantão.
Outro fato grave denunciado por profissionais do plantão diz respeito ao auxiliar de necropsia. Segundo os relatos, ele foi flagrado em situação suspeita na sala de necropsia, na madrugada do domingo 24 de novembro. Assim que adentraram no recinto, encontraram-no arrumando as calças enquanto descia subitamente de uma mesa de necropsia onde havia um cadáver do sexo feminino.
O caso está em investigação pela Polícia Civil e o suspeito não faz mais parte dos quadros funcionais do IML. Seguindo determinações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), o DPTC tomou todas as medidas cabíveis para o esclarecimento célere das denúncias.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras