Finanças: 2020 com o pé direito

Foto: Divulgação
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Um ano mal acabou, outro acabou de chegar, e as despesas com os festejos de final de ano mais as do mês começam a “brotar”. É nessa hora que dá aquela dor de cabeça… A principal dúvida é: como vou pagar isso? Veja cinco dicas no Portal Amazônia sem Fronteiras para dar uma mãozinha já no início do ano para que ele comece com o pé direito.

A primeira dica que a especialista em educação financeira Renatta Gomes dá é: faça um detalhamento de todas as suas receitas e despesas. “O primeiro passo que se deve dar para elaborar um bom planejamento financeiro e entrar o ano com consciência é acompanhar, de forma detalhada, todas as despesas e receitas”, orienta. “Se não tem uma visão clara de quanto recebe e quanto gasta a cada mês, a pessoa não vai conseguir organizar as suas contas e fazer um planejamento financeiro verdadeiramente eficiente”, acrescenta.

Depois desse raio X nas finanças, aí sim é possível ver onde é possível cortar despesas, o que dá para dividir e até para negociar com credores. Mas não pense que fazer esse passo a passo uma vez resolve os problemas. É preciso fazer essa reavaliação das finanças com frequência. “No primeiro dia de cada mês, retome tudo aquilo que você planejou anteriormente e faça uma análise. Tire esse momento para avaliar seus erros e acertos, corrija o que for necessário e redefina algumas metas para tentar terminar o ano no azul. Encare sempre o começar de todo mês como um novo início de ano.

Confira como se organizar em apenas cinco passos

Levantamento de despesas
O primeiro passo é ver o tamanho do estrago. Respire fundo e liste quais foram todos os gastos que você teve durante o feriado – desde a viagem até aquela cerveja que você comprou para brindar com amigos. É muito importante que você tenha noção de seus gastos, pois só assim poderá organizar suas finanças.

Fatura do cartão de crédito
Dependendo do uso que você fez do cartão, o momento de conferir a fatura fechada pode ser assustador. Por isso, se você perceber que não conseguirá bancar o valor final, esqueça o pagamento mínimo: os juros do crédito rotativo continuam exorbitantes: 338% ao ano. Neste caso, a melhor alternativa é pegar um empréstimo com taxas de juros mais baixas, como crédito consignado e empréstimo pessoal, trocando uma dívida cara por outra mais barata. Além disso, esqueça que tem cartão de crédito por um tempo e priorize pagamentos a vista.

Organize as contas
É possível quitar seus débitos ao longo do ano – desde que se organize para isso. Liste suas dívidas e organize-se para que as parcelas da dívida não ultrapassem 30% de sua renda líquida. Também é válido renegociar o débito junto aos credores, em alguns casos o desconto passa de 70%.

Ajuste o orçamento
Assim como acontece em uma ressaca de bebedeira, aqui também é preciso pegar leve com o bolso por um bom tempo. Para lidar com tantas despesas, é válido fazer um detox nas finanças, analisando o orçamento para ver onde é possível fazer cortes.

Faça um planejamento
Agora que você conhece as consequências de se jogar na farra sem planejamento, prometa para si mesma que fará tudo certo no ano que vem. Quer viajar? Pesquise preços de passagens e hospedagem com antecedência e junte dinheiro para pagar a vista – assim, você evita dívidas e ainda pode pedir desconto.

Dicas extras para o ano
A especialista em educação financeira, Renatta Gomes, dá umas dicas extras que podem ser colocadas em prática ao longo do ano, justamente para evitar que a corda aperte novamente.
“Para evitar ficar endividado e passar por apuros é preciso planejar as finanças, adequar o padrão de vida à realidade financeira. Procure sempre alternativas para reduzir despesas e conseguir viver de forma mais confortável e próspera”, pontua.

A relação com cartão de crédito e bancos também entra nessa lista. “Analise se os juros cobrados pelo seu banco, assim como as taxas administrativas e tarifas, estão razoáveis ou não e se o seu cartão de crédito te oferece algum benefício que o faça valer a pena. Evite ao máximo fazer parcelamento, como o cheque especial e cartão de crédito, principalmente se não tiver como pagar o valor total”, acrescenta.

Pensar no futuro também entra no rol de prioridades: “É aconselhável separar pelo menos 5% do que se ganha por mês para formar uma reserva de emergência. Esse valor servirá para estar preparado não apenas para coisas grandes, mas também pequenas eventualidades que poderão surgir no decorrer do ano. O ideal é formar uma reserva de emergência de 3 a 6 meses o valor do salário mensal”.

Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras

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