Ronaldinho Gaúcho e Assis vão para prisão domiciliar no Paraguai

    Foto: Divulgação
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    O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho deixou nesta última terça-feira (7) a cadeia onde estava preso há 32 dias no Paraguai. O juiz Gustavo Amarilla concedeu prisão domiciliar ao ex-jogador e a seu irmão, Roberto Assis. A dupla deixou o Grupamento Especializado, onde estava presa, por volta das 20h e se dirigiu a um hotel quatro estrelas de Assunção.

    — Obrigado a todos pelo carinho e pelas orações — disse um sorridente Ronaldinho, que autografou uma camisa do Grêmio de um fã.

    A Justiça paraguaia determinou o pagamento de US$ 800 mil (cerca de R$ 4,6 milhões) para cada um dos irmãos como garantia de que eles não deixarão o país. Ronaldinho e Assis ficarão sob custódia policial permanente.

    Os dois ficaram 32 dias no Grupamento Especializado, uma cadeia para presos especiais onde estavam desde o dia 6 de março, acusados de envolvimento em um esquema de produção e tráfico ilegal de documentos falsos após terem entrado no país portando passaportes adulterados no início de março. Eles também são investigados por lavagem de dinheiro.

    Ronaldinho e Assis ficarão agora em quartos separados no hotel Palmaroga, no centro da capital paraguaia. Através de uma videochamada, Ronaldinho e Assis aceitaram todas as condições impostas.

    — O valor da fiança foi importante. Antes haviam apresentado como garantia uma casa que não estava nem no nome dos dois. Agora a defesa abriu uma conta corrente no nome deles e fez o depósito dos valores — afirmou um dos promotores do caso, Osmar Legal, ao Globoesporte.com.

    Esta foi a quarta tentativa da defesa de Ronaldinho e Assis de retirá-los do Grupamento Especializado. Até o momento, 15 pessoas já foram presas, incluindo o empresário brasileiro Wilmondes Sousa, acusado de fornecer os passaportes aos irmãos.

    Entenda o caso

    O ex-astro do Barcelona e da seleção brasileira Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto Assis, foram detidos pela polícia do Paraguai sob acusação de ter entrado no país usando supostos passaportes adulterados.

    Euclides Acevedo, ministro do Interior do Paraguai, informou que investigadores entraram na suíte presidencial do Hotel Yacht y Golf Club, onde Ronaldinho estava hospedado, e encontraram dois passaportes adulterados. Um estava em nome do ex-jogador e o outro no do irmão.

    Ronaldinho chegou ao Paraguai na quarta-feira para o lançamento do seu livro “Gênio da vida” e participaria do lançamento de um programa social destinado a crianças organizado pela Fundação Fraternidade Angelical.

    Ronaldinho Gaúcho responsabilizou o empresário Wilmondes Sousa Lira, de 45 anos, que o representa no país vizinho, por portar o documento adulterado. Tanto o craque quanto o irmão e agente dele, Ronaldo de Assis Moreira, foram levados pelos agentes.

    Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras

     

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