O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, anunciou ontem (8) a criação de um hospital de campanha que terá capacidade de mais de 100 leitos para atender pacientes com casos de Covid-19. A unidade, que será gerida pelo Grupo Samel, será montada no Centro Integrado Municipal de Educação (Cime) do Lago Azul, na zona norte da capital amazonense.
Arthur aproveitou a parceria anunciada pela empresa de saúde para convocar mais parceiros. “Estamos fazendo tudo o que está ao nosso alcance, enquanto poder público, e também o que não está, contando com a parceria de empresas como a Samel, acreditando que só juntos podemos vencer essa pandemia. Portanto, convoco àqueles que podem fazer mais por quem não pode, por aqueles que estão doentes, que somem forças conosco para vencermos essa crise sanitária, social e econômica o mais rápido possível”, pediu Arthur Neto.
O Cime conta com dois prédios, um para Educação Infantil e outro para alunos do Ensino Fundamental, com 24 salas no total em uma área de, aproximadamente, 6 mil metros quadrados. Se necessário, serão montados até seis leitos hospitalares em cada sala de aula. A prefeitura dará a infraestrutura, mão de obra e o aparelhamento da unidade de saúde, enquanto a rede particular ficará responsável pela administração, equipamentos e recursos para o amplo funcionamento e manutenção da estrutura.
Com a demanda urgente de novos leitos na capital, Arthur Virgílio informou que a unidade já está sendo equipada para entrar em operação em breve. “Estamos fazendo a toque de caixa. Já temos o tomógrafo, que foi adquirido e doado pelo grupo Transite, e estamos vendo o aparelho de raio-X. Nossa meta é termos também alguns leitos de UTI. Vamos fazer todas as alterações necessárias, que não sejam estruturais. Faremos tudo muito rápido dentro da escola, para colocá-la para funcionar como hospital”, afirmou.
A Prefeitura de Manaus e o Grupo Samel estudam as adaptações necessárias e a contratação de profissionais de saúde. A estimativa é de que sejam chamados 15 médicos, 72 técnicos de enfermagem e 72 enfermeiros, por plantão.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras