Clubes das segundas divisões estaduais enviam carta para a CBF pedindo apoio financeiro

Foto: Willian D'Ângelo (Portal Amazônia sem Fronteiras)
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Clubes que disputam as segundas divisões dos estaduais pelo Brasil enviaram uma carta aberta à CBF, nesta terça-feira (28), reivindicando auxílio financeiro e uma série de medidas que têm como objetivo minimizar os impactos econômicos ocasionados pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Do estado do Amazonas subscreveram a carta o Esporte Clube Tarumã, Clípper, Rio Negro e Sul América.

Ao todo, 229 clubes de 22 estados e do Distrito Federal solicitam um aporte no valor de R$ 100 mil (por clube), além da isenção das taxas cobradas pelas Federações locais e que se torne facultativa a contribuição à Federação das Associações dos Atletas Profissionais.

O pacote de reivindicação ainda inclui um pedido para que a CBF leve ao Governo Federal uma proposta para que os clubes sejam contemplados nos programas de incentivo ao emprego.

Reivindicações

Que seja estendido para os clubes das segundas divisões dos estaduais, devidamente inscritos e ativos junto a suas federações, o AUXÍLIO FINANCEIRO concedido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), sendo para estes clubes um aporte no valor de R$ 100 mil (cem mil reais), para atender a situação de emergência pela qual passam nossos atletas, funcionários, comissão técnica e seus familiares, como também fazer face às despesas atinentes aos contratos em vigência, evitando que venhamos declarar falência e encerrar as atividades em consequência da inadimplência e das respectivas causas trabalhistas, já que atualmente restam inviabilizados os pagamentos aqui apresentados.

Que a CBF determine as Federações Estaduais que estendam, para este período de dificuldades/para este ano atípico, A ISENÇÃO DE TAXAS cobradas pelas mesmas, da mesma forma como a própria CBF assim já o fez.
Que TORNE FACULTATIVA A CONTRIBUIÇÃO PARA A FAAP (Federação das Associações dos Atletas Profissionais), tendo em vista que tal exigência trazida pela Lei n. 9.615/98, chamada Lei Pelé, deixou de existir com a edição da Lei 13.467/17, conhecida como Lei da Reforma Trabalhista, onde a contribuição sindical perdeu a sua obrigatoriedade e passou a ser facultativa.

Que a CBF leve ao Governo Federal proposta para que os clubes de futebol sejam CONTEMPLADOS NOS PROGRAMAS DE INCENTIVO ao emprego e qualquer outro tipo de fomento já realizados e que venham a ser realizados pela União, Estados e Municípios em prol das pessoas jurídicas neste momento. Este documento foi redigido com o consenso e apoio dos clubes abaixo relacionados, bem como também assinado pela comissão que ora representa os mesmos.

Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras

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