As autoridades italianas revisaram o número de imigrantes que desembarcaram ilegalmente neste último domingo (24) em uma praia na Sicília (sul da Itália), informando que foram 70 e não 400, conforme comunicado inicialmente, divulgou a agência de notícias Ansa.
Os migrantes teriam sido abandonados por um barco não identificado a alguns metros da costa de uma praia na região de Agrigento, no sul da ilha, que depois partiu novamente, disse a fonte. Um helicóptero da polícia e vários barcos da guarda costeira tentavam localizar a embarcação clandestina.
Assim que chegaram à praia, os migrantes saíram correndo em pequenos grupos, pelas estradas e campos. Alguns pediram água e carona aos motoristas, segundo o jornal local Agrigento Notizie.
Outros se estabeleceram sob as árvores para tentar se recuperar.
“A Itália está se tornando um campo de refugiados novamente”, disseram vários parlamentares da Liga, partido de extrema direita de Matteo Salvini, antes da divulgação dos números revisados.
Fazia anos desde que um desembarque tão grande ocorrera na costa da Sicília. A chegada de grupos menores de migrantes é mais frequente nas costas do país.
Também neste domingo, 52 pessoas desembarcaram na pequena ilha de Linosa, não muito longe de Lampedusa, no sul da Sicília, segundo as autoridades italianas. Eles estavam a bordo de um barco de 10 metros.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras