Policiais militares e procuradores do Ministério Público de Minas Gerais e do Rio de Janeiro fazem uma ação nesta manhã de terça-feira na casa de parentes de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, em busca da mulher dele, Márcia Oliveira Aguiar, que está foragida desde a semana passada. Policiais do Batalhão de Choque da PM estão no bairro São Bernardo, Zona Norte de Belo Horizonte. Não houve novo pedido de prisão expedido contra Márcia.
A defesa de Fabrício Queiro entrou na segunda-feira com pedido de habeas corpus para Márcia. No documento, o advogado Paulo Emílio Catta Preta afirmou ao Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) que o Ministério Público sabia da localização dele desde o fim do ano passado e “jamais procurou notificá-lo” para prestar depoimento.
Um dos argumentos para a prisão de Queiroz foi ele não apresentar endereço onde pudesse ser encontrado. O ex-assessor de Flávio foi preso na última quinta-feira no sítio do advogado Frederick Wassef, que defendia Flávio nas investigações. O TJ do Rio também decidiu pela prisão de Márcia que está foragida desde quinta-feira passada.
Na peça, assinada pelo advogado de Queiroz e sua equipe, a defesa pediu a revogação da prisão de Márcia e também rebateu as principais acusações apresentadas contra Queiroz pelos promotores. A defesa argumentou que o MP do Rio nunca tentou intimá-lo durante o ano de 2019 e disse que os investigadores sabiam, ao menos desde o fim do ano passado, que Queiroz “eventualmente se dirigia” ao endereço em Atibaia (SP) onde foi preso.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras