O presidente da Samsung, Lee Kun-hee, morreu neste domingo (horário local) aos 78 anos. Ele estava hospitalizado desde maio de 2014, após ter sofrido um ataque cardíaco. No fim dos anos 1990, o executivo havia se tratado de um câncer de pulmão. Lee deixou a esposa de 75 anos, seu filho, Lee Jae-wong, e duas filhas, Lee Boo-Jin e Lee Seo-hyun.
Nascido em 1942 como o terceiro filho em uma família de oito filhos, seu pai, Lee Byung-chull, o escolheu para assumir o comando da empresa – quebrando a tradição coreana de entregar o negócio ao filho mais velho – em razão de seu interesse e habilidade em gestão de negócios. A decisão gerou uma disputa legal sobre a propriedade do conglomerado, que Lee ganhou. Ele assumiu o comando da Samsung em 1987, aos 45 anos, após a morte do pai. Na época, a empresa fundada em 1938 atuava em refino de açúcar, têxteis, manufatura e eletrônicos simples, como rádios e micro-ondas.
Lee a transformou no maior conglomerado de smartphones e televisores da Coreia do Sul. Durante mais de três décadas à frente da Samsung, ele fez da companhia uma marca global que vendia de tudo, de seguros de vida a passeios de montanha-russa. Sob seu comando, a Samsung assumiu a primeira posição global em televisores, smartphones e chips de memória.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras