O decreto governamental, que determina o fechamento de serviços não essenciais para combater o novo coronavírus (Covid-19), iniciou neste sábado (26). A decisão, assinada pelo governador Wilson Lima (PSC), abrange a capital e o interior do Amazonas, e deve seguir até o dia 10 de janeiro de 2021.
Durante coletiva realizada na sede do Governo, localizada na sede oeste de Manaus, o governador anunciou o decreto. Segundo o governo, o Hospital Delphina Aziz, referência no atendimento de casos de Covid, atualmente se encontra com 94% dos leitos clínicos e 99% das unidades de terapia intensiva (UTIs) ocupados.
Segundo o decreto, comércios e estabelecimentos que não são essenciais funcionarão por drive-thru (quando o cliente vai até o local retirar o produto) e delivery (serviço de entrega), até as 21h. Os shoppings também só estão funcionando no sistema de entrega. Os eventos como casamentos e formaturas estão proibidos. Reuniões comemorativas estão suspensas.
COMERCIANTES
Vários lojistas se reuniram na manhã deste sábado na avenida Eduardo Ribeiro, no Centro de Manaus, para protestar contra o decreto que determina o fechamento do comércio e serviços não essenciais a partir de hoje no Amazonas. Na última quarta-feira (23) também houve uma manifestação dos comerciantes.
FUNCIONALISMO PÚBLICO
O funcionalismo público estadual do Amazonas está limitado a 30% na modalidade presencial. O atendimento deve ser mantido. Os demais 70%, incluindo integrantes do grupo de risco para Covid-19, prestarão serviço remoto. A exceção é dos integrantes do Sistema Público de Saúde, segurança e Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
NÚMEROS
Até sexta-feira (25), a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), informou 401 novos casos de Covid-19, totalizando 195.806 casos da doença no Estado, além de mais 13 mortes, elevando para 5.161 o total de óbitos.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras