Com três meses de Pix, criminosos usam cada vez mais a ferramenta para aplicar golpe

Foto: Divulgação
- PUBLICIDADE -

O Pix, sistema de pagamentos do Banco Central do Brasil (BC), começou a operar no dia 16 de novembro, há exatos três meses. De lá para cá, já são mais de 65,4 milhões de usuários cadastrados, entre pessoas físicas e jurídicas – e esse número cresce mês a mês. Apesar das diversas funções, são as transferências de pessoa para pessoa que dominam as transações da ferramenta até o momento – e aí que mora um grande perigo: com a facilidade e rapidez do Pix, criminosos têm aprimorado golpes e utilizado o WhatsApp como isca para roubar dinheiro.

A principal questão não está no Pix nem em seu sistema, que tem se mostrado seguro. De acordo com o Banco Central, “não há qualquer registro de problemas de segurança ou fraudes” envolvendo a ferramenta. Sua rapidez e praticidade, porém, que são grandes virtudes, podem se tornar um perigo caso não haja cuidado.

A principal isca do momento para golpes usando o Pix é o WhatsApp. Por meio de uma técnica chamada de engenharia social, criminosos enganam suas vítimas e pedem um código de confirmação recebido por SMS, com pretextos diversos. Com esse número, o aplicativo de conversas da vítima é clonado e vira um verdadeiro ‘cardápio de fraudes’.

O passo seguinte do criminoso costuma ser bem rápido: ele começa a enviar mensagens aos contatos da vítima, um por um, se passando pelo dono da conta e pedindo a transferência de uma quantia em dinheiro via Pix. A desculpa, normalmente, segue um padrão: o limite de transferências diárias foi excedido, mas ele precisa fazer uma última transferência urgente. Por isso, está pedindo ajuda e avisa que devolverá o dinheiro na manhã do dia seguinte.

Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras

- PUBLICIDADE -