Defesa da Venezuela: nenhuma potência nos roubará o direito de ser livres e soberanos

    Imagem: Divulgação
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    A Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) reafirmou nesta segunda-feira o seu apoio ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e disse estar pronta para defender a pátria de uma possível invasão dos Estados Unidos, que, na última semana, afirmaram não descartar uma ação militar contra o país sul-americano.

    “Nenhuma potência ou império estrangeiro nos roubará o direito de ser livres, soberanos e independentes. Nesta batalha, nos ilumina o fogo imortal de nossos libertadores, de Bolívar, de Zamora e de Chávez, cujo exemplo de luta e dignidade é o estandarte que mostra o caminho para a grande vitória”, declarou o ministro da Defesa, general Vladimir Padrino López.

    Na última sexta-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que o seu governo estava considerando várias opções para lidar com a atual situação venezuelana, incluindo a de uma possível intervenção militar. A declaração, surpreendente para muitos, foi condenada por uma série de organizações e autoridades internacionais, que se mostraram preocupadas com as consequências do comportamento belicista do líder norte-americano.

    “Sem dúvida alguma, essa infeliz afirmação ficará registrada como uma das ameaças mais graves já lançadas contra nossa amada nação. Não apenas porque vem do governo da maior potência militar do mundo, mas também porque se constitui no corolário de um plano intervencionista preconcebido”, destacou López, acrescentando que essa ameaça teria como objetivo final a apropriação indevida de recursos naturais para atender a ambições econômicas desmedidas dos Estados Unidos.

    “É insólito que o mandatário norte-americano se refira à Venezuela como ‘um desastre muito perigoso’, quando seu governo não encontra solução para problemas complexos como o consumo maciço de diversos tipos de drogas, discriminação racial, consumismo e desigualdade, assim como sua política belicista, que tantos danos causou e segue causando à humanidade.”

    Ainda de acordo com o general, a Venezuela, que se encontra em uma profunda crise econômica, social e política há vários meses, é vítima de uma perversa aliança internacional formada por vários governos, corporações e setores da oposição interna, que, inconformados com os avanços da revolução bolivariana, ativaram seus mecanismos de dominação para destruir um processo fundamentado na justiça social, na igualdade e no humanismo.

     

    Reportagem: Redação

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