Dragagem dos Rios Amazonas e Solimões Avança com Investimentos de R$ 400 Milhões para Garantir Navegabilidade

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As obras de dragagem nos trechos Manaus-Itacoatiara e Coari-Codajás estão em pleno andamento, visando assegurar a navegabilidade dos rios Amazonas e Solimões, fundamentais para a economia do estado do Amazonas. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) anunciou que os investimentos totais para essas intervenções alcançam R$ 400 milhões, e o projeto será executado ao longo de cinco anos.

O projeto foi viabilizado pelo Ministério de Portos e Aeroportos, que, em setembro, assinou contratos totalizando aproximadamente R$ 280 milhões. O ministro Silvio Costa Filho ressaltou a importância dessa iniciativa para mitigar os impactos da grave crise climática enfrentada pela região. “Nos últimos anos, as dragagens eram realizadas de forma emergencial e sem planejamento. Agora, teremos previsibilidade para apoiar o setor produtivo no escoamento da produção e garantir que a população também possa viajar pelos rios da região sem prejuízos à mobilidade”, afirmou.

No trecho Manaus-Itacoatiara, a dragagem está sendo realizada pelo navio-draga Hopper Lindway, que partiu dos Estados Unidos e está operando em uma extensão de 200 km. Após cumprir os trâmites legais, como a admissão temporária junto à Receita Federal e a inspeção da Marinha do Brasil, o navio começou a retirar sedimentos de pontos críticos entre a foz do Rio Madeira e a Costa do Tabocal. Essa ação é crucial para melhorar a navegação e garantir o fluxo contínuo de insumos essenciais para a Zona Franca de Manaus e outras regiões do interior do estado.

Com essas obras, o governo espera não apenas facilitar o transporte de mercadorias vitais para a economia local e regional, mas também melhorar as condições de viagem para a população que depende dos rios como principais vias de transporte. A dragagem representa um passo importante na modernização da infraestrutura fluvial do Amazonas, promovendo desenvolvimento sustentável e conectividade para as comunidades ribeirinhas.

Por Redação Amazônia Sem Fronteiras
Foto: Divulgação

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