Em resposta à severa estiagem que afeta o estado, o Governo do Amazonas, por meio da Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam), anunciou ontem uma série de medidas destinadas a apoiar os produtores rurais. Durante um evento, foi entregue uma carta de remissão no valor de R$ 34.736,73 e a liberação de crédito rural totalizando R$ 833.791,34.
O governador Wilson Lima destacou a importância dessas iniciativas para socorrer os agricultores que enfrentam dificuldades devido à falta de chuvas. “Estamos aqui para garantir que nossos produtores tenham o suporte necessário para atravessar esse período crítico. A remissão de dívidas e a liberação de crédito são passos fundamentais para minimizar os impactos da estiagem”, afirmou Wilson Lima.
Além das medidas financeiras, o governador também entregou 70 toneladas de frutas e verduras através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), visando fortalecer a segurança alimentar na região. Outros itens incluem ração para avicultores, Cartão do Produtor Primário (CPP) e Cadastro Ambiental Rural (CAR), que são instrumentos essenciais para a formalização e apoio aos agricultores.
A concessão da remissão de dívidas na Afeam é respaldada pela Lei N° 7.133, sancionada em 23 de outubro de 2024, que visa aliviar a pressão financeira sobre os produtores rurais afetados pela estiagem prolongada. Essa legislação é parte de um esforço mais amplo do governo estadual para mitigar os efeitos da crise hídrica e garantir a sustentabilidade das atividades agrícolas no Amazonas.
Os produtores rurais são uma parte vital da economia local, e as medidas anunciadas visam não apenas ajudar na recuperação imediata dos agricultores, mas também promover um ambiente mais resiliente frente a futuras adversidades climáticas. O governo continua avaliando outras formas de assistência e suporte aos setores impactados pela estiagem, reforçando seu compromisso com o desenvolvimento sustentável da agricultura no estado.
Com essas ações, o Governo do Amazonas espera não apenas amenizar os efeitos da atual crise, mas também fortalecer as bases para um futuro mais seguro e produtivo para o setor agrícola na região.
Por Redação Amazônia Sem Fronteiras
Foto: Emerson Martins/Sepror