A recente aprovação da primeira parte da regulamentação da reforma tributária no Brasil trouxe à tona a discussão sobre o impacto nos preços dos alimentos, especialmente na carne. A reforma inclui a isenção de impostos para carnes de boi, frango e porco, o que gera expectativas de que esses produtos se tornem mais acessíveis ao consumidor.
No entanto, economistas alertam que outros fatores têm um peso muito maior na formação do preço da carne do que a questão tributária. De acordo com especialistas, custos de produção, transporte e as dinâmicas de oferta e demanda são determinantes significativos para os preços finais. Por exemplo, se as carnes fossem tributadas como no projeto original da reforma, poderia haver um aumento de 9% a 10% nos preços.
A inclusão da carne na cesta básica foi uma das principais polêmicas durante as discussões sobre a reforma. Embora a isenção de impostos seja vista como uma medida positiva, ela não garante automaticamente que os preços cairão. A reforma será totalmente implementada apenas em 2033, o que significa que seus efeitos serão gradativos e levarão tempo para serem sentidos plenamente.
Em resumo, embora a isenção de impostos para carnes possa ajudar a evitar aumentos de preços futuros, fatores econômicos mais amplos continuarão a influenciar o custo desses produtos no mercado. Assim, é fundamental acompanhar não apenas a reforma tributária, mas também as condições econômicas e logísticas que impactam o setor alimentício.
Por Redação Amazônia Sem Fronteiras
Foto: internet