Em visita a Moto Honda, Wilson Lima assume Compromisso de ser o articulador da defesa do Polo Industrial de Manaus

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“Como governador, vou fortalecer o modelo da Zona Franca de Manaus no sentido de impedir que ataques como o ocorrido ao polo de concentrados continuem acontecendo, gerando incertezas sobre a permanência das empresas do setor na região e podendo afetar outros segmentos fortes, como o polo de duas rodas, com outras medidas insensatas. Montaremos uma estratégia para a atração de novas empresas a partir da redução da burocracia, possibilitando a criação de novos postos de trabalho no nosso Estado”.

A declaração de Wilson Lima sobre a fragilidade do Polo Industrial de Manaus (PIM) e a necessidade do Estado contar com um articulador no processo de blindagem, que reúna as bancadas da câmara e senado, em Brasília, ocorreu durante a visita à fábrica da Moto Honda.

O candidato a governador pela coligação “Transformação por um novo Amazonas”, Wilson Lima (PSC) e o vice, defensor público Carlos Almeida (PRTB), foram bem recebidos pela direção da empresa, que relatou as dificuldades em período de crise assim como pelos funcionários, que fizeram questão de fazer selfies e relatar problemas sociais e de infraestrutura, que ocorrem nos bairros onde moram.

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Usando o bordão que o notabilizou a frente das câmeras de televisão, Wilson Lima, após ouvir inúmeras reclamações sobre serviços prestados pelo Estado que estão abaixo das expectativas dos amazonenses nas áreas de segurança, saúde e educação, garantiu que ao assumir o governo, em janeiro de 2019, será o protagonista das mudanças que o povo espera. “Como jornalista, denunciei e consegui resolver muitos problemas, mas havia um limite sobre nosso raio de atuação. Como governador, minha equipe técnica trabalhará incansavelmente para implementar projetos e ações efetivas. A partir de janeiro, a bronca é comigo”, garantiu o candidato.

MOTO HONDA

A Moto Honda da Amazônia se instalou em Manaus em 1976. Ao longo de 42 anos, produziu mais de 23 milhões de motocicletas, consolidando-se como uma das empresas mais proeminentes do País, cuja produção abastece o mercado interno

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e internacional.

No auge da produção, a fábrica contou com 11 mil colaboradores diretos. Atualmente, dispõem de 5.500. Tem reduzido o quadro de funcionários devido o encolhimento da demanda de mercado. Apesar de ter capacidade para produzir 1,8 milhão de motos por ano, só coloca no mercado 800 mil motocicletas, no mesmo período, por causa da queda no consumo.

O enxugamento do quadro das empresas não afeta apenas o polo de duas rodas. Segundo dados do Centro da Indústria do Estado do Amazonas, até 2014 o PIM contava com 127 mil trabalhadores. Em outubro do ano passado, o número de empregados no setor industrial era de 88.017.

 

Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras

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