No clássico dos extremos, o Flamengo luta para se manter na parte de cima da tabela do Brasileirão, o Vasco da Gama briga para não se afundar na zona de rebaixamento do certame nacional.
Do lado vascaíno, a zona de rebaixamento bateu à porta e pressiona o técnico Alberto Valentim, o terceiro a comandar a equipe na temporada. No Flamengo, Maurício Barbieri acumula cinco meses de trabalho após substituir Carpegiani, mas também está com a corda no pescoço. O motivo é a queda de produção da equipe depois da Copa do Mundo, que acarretou em eliminação na Libertadores e perda de posições no Brasileiro. São apenas cinco vitórias em 12 jogos desde a Copa do Mundo. O empate no jogo de ida da semifinal da Copa do Brasil só deixou o ambiente mais tenso.
Se o objetivo do Vasco é sair do Z-4, com um jogo a menos, o do Flamengo é não deixar o G-4 e voltar a brigar pela liderança, apesar dos atuais cinco pontos de diferença para o Inter. O rubro-negro terá uma semana livre para trabalhar após o clássico, e em seguida recebe o Atlético-MG antes de fazer o segundo jogo do mata-mata contra o Corinthians.
Para o Vasco, a maratona não é problema. E sim a defesa, a terceira pior do campeonato, com 35 gols sofridos. O que faz o problema defensivo do Flamengo, que recentemente piorou, parecer pequeno – são apenas 20 gols contra. Na Gávea, o drama é a seca dos centroavantes. Embora na competição seja o quarto ataque mais positivo, com 35 gols marcados, os homens de frente estão em branco há um mês.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras