Com um a menos, Vasco empata com o Paraná e sai do Z-4 do Brasileirão

Foto: Divulgação
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Há 11 rodadas sem vencer no Brasileiro, o Paraná, com 99% de risco de rebaixamento e sete desfalques, parecia o adversário ideal para o Vasco conquistar o primeiro triunfo como visitante e deixar o Z-4 com uma ‘gordurinha’. Faltou harmonizar todos os dados com a sorte e capricho na pontaria no empate em 1 a 1, no Durival Britto. O resultado desta segunda-feira, porém, foi suficiente para o Vasco deixar o Z-4, com 30 pontos.

O Paraná surpreendeu logo no início. O chute do volante Alex Santana desviou na cabeça de Castan e não deu chances de defesa ao encobrir Martín Silva. O nervosismo bateu, mas o Vasco soube explorar a fragilidade do desfigurado adversário quando trabalhou a bola, como na jogada de Maxi López para o também argentino Ríos. Leandro Vilela evitou o gol quase em cima da linha.

Igualmente desfalcado — 11 jogadores no total — e pressionado pelo relógio, o Vasco se desorganizou e foi salvo pela falta de pontaria de Ortigoza, que perdeu duas chances cara a cara em sequência. Mas, aos poucos, a presença de Maxi López começou a fazer a diferença. Como pivô, ganhou a maioria das disputas. Numa delas, deixou Giovanni Augusto livre para marcar, mas Richard fez boa defesa.

Em sua jogada característica, o camisa 11 se livrou de três marcadores, na força e na técnica, mas Richard, com os pés evitou o empate, milagrosamente. O pênalti sofrido por Ramon, colocou o atacante e o goleiro novamente cara a cara. Com categoria, Maxi López o deslocou para empatar, aos 49 minutos.

Queda na etapa final

O Paraná voltou mais aceso no segundo tempo e levou perigo nos chutes de Leandro Vilela e Silvinho. Mesmo com a entrada de Thiago Galhardo no lugar de Cosendey, o Vasco perdeu a posse de bola e a agressividade no ataque. Alberto Valentim apostou em Kelvin para corrigir o problema, mas a expulsão de Castan minou a reação.

Pikachu já havia sido deslocado para a lateral direita com a saída de Rafael Galhardo e Ríos foi sacrificado para a entrada do zagueiro Oswaldo Henríquez para recompor a defesa. Mesmo isolado, Maxi López dava trabalho. O cansaço de Giovanni Augusto e a falta de esmero de Kelvin nos cruzamentos não facilitaram a missão do camisa 11.

Com um jogador a mais, o Paraná avançou, mas esbarrou nas próprias limitações técnicas para encerrar o jejum de 71 dias sem vencer. Fora do Z-4, mas ainda ameaçado, o Vasco terá o Botafogo pela frente, terça-feira, no Engenhão. “O sentimento é de frustração pelo jogo que fizemos, mesmo com um a menos. Viemos com a expectativa de vencer”, disse Pikachu.

FICHA TÉCNICA

PARANA 1 x 1 VASCO

PARANÁ – Richard; Leandro Vilela, Charles, Jesiel e Mansur; Torito González (Caio Henrique), Alex Santana e Juninho (Carlos); Deivid (Rafael Grampola), Silvinho e Ortigoza. Técnico: Claudinei Oliveira.

VASCO – Martín Silva; Rafael Galhardo (Kelvin), Leandro Castán, Luiz Gustavo e Ramon; Willian Maranhão, Bruno Cosendey (Thiago Galhardo), Yago Pikachu, Giovanni Augusto e Andrés Ríos (Oswaldo Henríquez); Maxi López. Técnico: Alberto Valentim.

GOLS – Alex Santana, aos oito, e Maxi López, aos 49 minutos do primeiro tempo.

ÁRBITRO – Flávio Rodrigues de Souza (SP).

CARTÃO AMARELO – Carlos.

CARTÃO VERMELHO – Leandro Castán.

RENDA – R$ 100.535,00.

PÚBLICO – 3.210 pagantes (3.894 presentes).

LOCAL – Estádio Durival de Britto, em Curitiba (PR).

 

Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras

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