Um tribunal turco decidiu libertar o pastor norte-americano Andrew Brunson, preso na Turquia desde 2016 em um episódio que elevou as tensões entre o país e os Estados Unidos.
A Justiça turca considerou Brunson culpado pelo crime de terrorismo e o condenou a 3 anos de prisão, mas considerou que ele já cumpriu a pena e, portanto, está livre para deixar o país.
O caso contra Brunson, um pregador evangélico da Carolina do Norte que viveu na Turquia por mais de 20 anos e foi preso há dois anos, justificou sanções econômicas dos EUA contra a Turquia, que levaram a um crise cambial e econômica.
‘Amo Jesus e amo a Turquia’
Brunson foi acusado de ligações com militantes curdos e partidários de Fethullah Gülen, o clérigo culpado pela Turquia por uma tentativa fracassada de golpe em 2016. Brunson negou a acusação e Washington exigiu sua libertação imediata.
Testemunhas disseram que Brunson chorou quando a decisão foi anunciada.
Antes da decisão do juiz, o pastor disse ao tribunal: “Eu sou um homem inocente. Eu amo Jesus, eu amo a Turquia”.
Trump diz que espera pastor nos EUA ‘em breve’
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que espera que o pastor cristão dos Estados Unidos Andrew Brunson fique em segurança em breve, pouco depois de um tribunal turco decidir libertá-lo depois de uma detenção de dois anos.
“Meus pensamentos e orações estão com o pastor Brunson, e esperamos tê-lo em segurança de volta para casa em breve”, escreveu Trump no Twitter.
Redação: Amazônia Sem Fronteiras