Josué Neto cobra execução das emendas parlamentares de 2017

Foto: Divulgação
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O deputado estadual Josué Neto (PSD) cobrou, nesta quinta-feira (22), do Governo do Estado, a execução das emendas parlamentares apresentadas ao orçamento dos anos de 2017 e 2018. A cobrança foi feita na tribuna da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), de onde o deputado lembrou que nenhum dos governadores que comandou o Executivo, desde 2017 até o momento, realizou o pagamento das emendas parlamentares orçamentárias.

“Eu sempre fui a favor do respeito, quando a gente fala algo temos que ser o primeiro exemplo disso. Nós já temos as emendas impositivas desde 2017 e em 2017 elas não foram cumpridas, até então, o governador José Melo esteve no governo quatro meses, o deputado David Almeida esteve no governo cinco meses, o atual governador em 2017 esteve no governo três meses e nenhum dos três, enquanto governadores, fez questão de pagar as emendas impositivas”, afirmou o deputado.

Josué destacou que é importante o “respeito entre o Poder Legislativo e o Poder Executivo, uma vez que a sociedade cobra esse respeito” e o exemplo para que o discurso não se torne o ‘famoso ditado’ do ‘faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço’, se referindo a não execução das emendas parlamentares pelos últimos governadores.

No mês de junho deste ano, o deputado já tinha subido na tribuna para cobrar do atual governador, Amazonino Mendes (PDT), o cumprimento das emendas que foram aprovadas junto com a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2018, frisando que são constitucionais e estão previstas no orçamento.

“Quero deixar minhas palavras no sentido do respeito macro, nós somos a Assembleia Legislativa e eu estarei na Assembleia Legislativa, se Deus assim permitir, em 2019, 2020, 2021 e 2022. Não quero que as minhas emendas sejam pagas em 2019 não, e nem em 2020, quero que elas sejam pagas desde 2017, se não, fica a história do faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”, concluiu.

Pela legislação cada parlamentar pode indicar o destino de pelo menos R$ 5 milhões do orçamento do Estado através de emendas, sendo que 12% do valor deve ser destinado à saúde e 25% para a educação. A possibilidade de cada deputado apresentar emendas foi criada na Aleam em 2016.

 

Redação: Amazônia sem Fronteiras

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