Josué Neto cobra ações de segurança para Distrito de Canumã

Foto: Divulgação
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O deputado estadual Josué Neto (PSD) cobrou do Governo do Estado, nesta terça-feira (27), medidas que reforcem a segurança no Distrito de Canumã, localizado na zona rural do município de Borba (a 151 KM de Manaus). A cobrança foi feita na tribuna da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam).

O parlamentar informou que recebeu denúncias e relatos dos moradores da comunidade sobre o aumento da violência no local.

“Vivemos a mesma crise de segurança que tivemos no ano de 2017, mas existe algo extremamente agravante. As informações oriundas da Secretaria de Segurança são as piores possíveis, estamos no fim de um mandato e as informações que circulam são de que as operações da Polícia Civil não estão acontecendo na comunidade”, afirmou o deputado.

Josué frisou em seu pronunciamento que no distrito vivem 11 mil habitantes, o que faz o aumento da criminalidade ser incomum no local. De acordo com moradores de Canumã, no último feriado prolongado, entre os dias 15 e 20 de novembro, houve cinco tentativas de homicídio.

Uma professora que pediu para não ser identificada relatou ao parlamentar a angústia de ver a violência se espalhando na comunidade. Ela lembrou que o local já foi bem mais tranquilo e bom para viver.

O deputado também enfatizou o histórico pacífico do distrito de Canumã. “Conheço Canumã e sei o quanto aquele povo é pacífico, são pessoas que praticamente vivem da pesca, um povo feliz. Porém marginais ligados ao tráfico vindos de Nova Olinda se escondem na vila e causam isso”, disse. Segundo ele, também há relatos de ocorrências envolvendo estupros de crianças e adolescentes.

Em julho deste ano, Josué apresentou o Requerimento nº 5.976 solicitando, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM), a instalação de uma delegacia e a aquisição de uma viatura para reforçar a segurança no Distrito de Canumã. A SSP respondeu ao Requerimento informando que o pedido já foi encaminhado para a Secretaria Executiva Adjunta de Planejamento e Gestão Integrada de Segurança (Seagi) e para as Polícias Civil e Militar do Amazonas.

De acordo com Josué, a SSP também informou que está sem recursos para realizar operações policiais. “Não têm recursos para fazer operações e mandar policiais para o local para estudar o que está acontecendo lá e depois enviar uma operação com dez, vinte policiais civis para prender essas pessoas, esses meliantes, que estão praticando esses tipos de crimes”, concluiu.

 

Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras

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