Refugiados venezuelanos serão acolhidos em novo abrigo na zona leste de Manaus

FOTO: KARLA MENDES/SEJUSC
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A previsão é que os refugiados sejam realocados em 30 dias

Com o objetivo de acolher refugiados venezuelanos indígenas e não-indígenas que ocupam diferentes pontos de Manaus, secretarias estaduais e municipais firmaram um plano de ação, na tarde de ontem (14/01), para oferecer um novo abrigo na zona leste da cidade. O local, anexo da Escola Estadual Padre Luiz Ruas, na rua Bom Jesus, bairro Zumbi dos Palmares, será reformado e entregue em 30 dias.

A iniciativa do Governo do Estado envolve representantes de órgãos como a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), que está capitaneando a ação integrada; Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) e Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc).

Na segunda-feira, os representantes dos órgãos visitaram a Rodoviária de Manaus e os abrigos para refugiados venezuelanos nos bairros Alfredo Nascimento e Coroado. Além disso, a comitiva realizou uma visita técnica ao imóvel cedido pela Seduc, para analisar a estrutura do local.

Realocação – O titular da Secretaria Adjunta de Direitos (Secadj), que faz parte do quadro da Sejusc, João Batista, afirma que, durante a visita técnica, constatou a real necessidade de uma ação de realocação de refugiados venezuelanos.

“Através dessa ação, nós atenderemos a solicitação da sociedade amazonense, que cobra medidas mais efetivas e rápidas a respeito dessa situação”, comentou o secretário.

Relatório – O representante do Acnur em Manaus, Sebastian Roa, participou da visita e apresentou um relatório com o diagnóstico da atual situação de refugiados instalados na Rodoviária de Manaus. Ele destaca que, em média, 230 venezuelanos estão no local.

“A situação apresenta uma série de riscos externos para os refugiados que estão no entorno da rodoviária, principalmente para crianças e adolescentes que estão acompanhando suas famílias, expostos ao sol, chuva e com riscos de saúde e segurança”, pontuou Roa. “O abrigamento é o primeiro passo para se discutir a integração local dessas pessoas”.

Nos próximos dias, equipes técnicas realizarão um levantamento das adequações necessárias a serem realizadas no novo abrigo.

Amazônia sem Fronteiras / Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc)

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