Prédio com escola desaba na Nigéria e soterra dezenas de crianças

    Foto: Internet
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    Quase 20 jovens foram retirados com vida dos escombros, mas outras tantas ainda estão presas debaixo de placas gigantes de concreto.

    Um prédio de três andares que abrigava um berçário e escola primária desabou nesta quarta-feira, 13, em Lagos, na Nigéria, e soterrou dezenas de crianças. Ainda não há informações oficiais sobre as vítimas.

    Segundo testemunhas, quase 20 jovens foram retirados com vida dos escombros. Moradores da região, no entanto, dizem que mais de cem crianças estudam no local, o que pode elevar o total de jovens presos sob a estrutura, localizada em uma área densamente povoada da capital econômica do país.

    Vídeos publicados nas redes sociais mostram placas gigantes de concreto empilhadas umas sobre as outras. Com auxílio de um trator, as equipes de resgate retiraram parte dos escombros dos dois pisos superiores e chegaram perto do primeiro andar.

    Uma pessoa envolvida no resgate afirmou ter visto 20 crianças presas na parte inferior do prédio, mas disse temer que os escombros entrassem em colapso antes que elas pudessem ser salvas.

    “Acreditamos que muitas pessoas, incluindo crianças, estão presas na estrutura”, afirmou o porta-voz dos Serviços de Emergência da Nigéria (Nema), Ibrahim Farinloye. “Não posso dizer muito mais por enquanto, nossas equipes estão no local e a situação é confusa.”

    Desabamentos ocorrem com frequência na Nigéria, onde as regras de construção são rotineiramente desrespeitadas.

    O incidente mais conhecido ocorreu em setembro de 2014, quando 116 pessoas, incluindo 84 sul-africanos, morreram em Lagos após o colapso de um prédio de seis andares no qual um proeminente tele-evangelista, Joshua TB, estava pregando. A investigação encontrou falhas estruturais no edifício, cuja construção era ilegal.

    Em dezembro de 2016, pelo menos 60 pessoas foram mortas pelo colapso do teto de uma igreja em Uyo, capital do Estado de Akwa Ibom, no leste do país. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

    Amazônia sem Fronteiras / Fonte: Em.com.br

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