A nave Soyuz com os cosmonautas russos Serguei Ryzhikov e Serguei Kud-Sverchkov e a astronauta americana Kathleen Rubins a bordo se acoplou nesta quarta-feira à Estação Espacial Internacional (ISS) em tempo recorde, apenas três horas após a decolagem.
O foguete russo Soyuz MS-17 se “acoplou”, de acordo com o previsto, às 8h48 GMT (5H48 de Brasília), à Estação Espacial, anunciou a agência espacial russa Roskosmos em um comunicado.
“Um novo recorde foi estabelecido. O tempo total entre o lançamento e o acoplamento foi de 3 horas e 3 minutos” destacou a agência.
Com este recorde, o tempo dos voos tripulados rumo à ISS foi reduzido à metade – antes duravam no mínimo seis horas. A viagem foi possível graças a um novo sistema de orientação dos foguetes Soyuz.
A decolagem da nave russa com destino à Estação Espacial Internacional foi a primeira desde que, em 30 de maio, o foguete americano SpaceX rompeu nove anos de monopólio russo nas viagens à ISS, com uma decolagem do Centro Espacial John F. Kennedy (Flórida).
A ISS continua sendo, no entanto, um dos poucos exemplos de cooperação que persistem entre os russos e os países ocidentais. Os astronautas dos dois países ressaltaram a capacidade das viagens espaciais para unir nações rivais por uma causa comum.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras