O delegado Allan Duarte, titular da 72ª DP (São Gonçalo), compareceu, na tarde desta sexta-feira, ao depoimento da deputada Flordelis (PSD) no Fórum de Niterói, na audiência da 3ª Vara Criminal de Niterói em relação processo que investiga a morte do pastor Anderson do Carmo. “Vim na condição de testemunha pra esclarecer pontos que já foram elucidados. Aguardamos que a Justiça responda como tem que responder. Tem outras pessoas ainda para serem ouvidas. Sabemos que a motivação foi financeira, com relação à forma como pastor geria a casa e pela forma diferenciada que ela tratava os filhos adotados em relação aos afetivos”, disse Duarte, que comandou a Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), responsável pelas investigações do caso.
“Na verdade esse assassinato não teria ocorrido sem ela. De todos os sentados ali respondendo esse crime ela é a mais perigosa. Esperamos que a Câmara casse o mandato dela pra que ela responda por isso. Não há dúvidas de que ela foi a mandante do crime. Ela foi responsável por arquitetar o plano, convencer as pessoas para que o crime fosse cometido”, acrescentou ele.
Sobre a investigação, Duarte disse que está confiante. “O trabalho bem feito. A defesa faz papel dela. Temos certeza de que trabalho correu bem e eles vão responder pela sua responsabilidade”. Questionado sobre o porquê de a polícia não pedir a exumação do corpo do pastor para investigar o possível envenenamento, o delegado foi taxativo: “Essa pergunta será respondida pelo legista. Essa é questão técnica debatida exaustivamente e concluímos que era inviável fazer esse exame nesse momento”.
Flordelis comparece à audiência
A deputada federal Flordelis (PSD) chegou ao Fórum de Niterói às 13h44 para participar da ação. A parlamentar afirmou que vai provar sua inocência e que não mandou matar o marido, Anderson do Carmo. “Eu não matei meu marido. Jamais faria isso. Nós vamos conseguir provar”, declarou ao entrar para depor.
Deputada federal Flordelis (PSD) participa de audiência no Fórum de Niterói nesta sexta-feira. Parlamentar voltou a defender sua inocência. Ela é apontada como mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras