O terceiro dia de julgamento do delegado Gustavo de Castro Sotero, no Fórum Ministro Henoch Reis, na Zona Sul de Manaus, foi marcado com discussões, pedido de perdão e manifestação da plateia. Sotero, que é acusado de matar o advogado Wilson Justo Filho, e balear Fabíola Rodrigues Pinto de Oliveira, Maurício Carvalho de Rocha e Yuri José Paiva Dácio de Souza, pediu perdão às famílias das vítimas durante o último dia de julgamento.
O delegado está preso há dois anos e disse, em depoimento, que agiu em legítima defesa. Sotero estava sentado em frente aos familiares que estavam na plateia acompanhando o julgamento. Pedindo perdão e bastante emocionado dirigiu-se aos familiares das vítimas que estavam sentados no lado oposto de onde respondia às perguntas.
“Eu peço perdão às famílias. Eu nunca machuquei ninguém. Peço perdão. Foi uma tragédia tanto para mim quanto para eles. Eu sou inocente, nunca respondi a um processo. Sou inocente, nunca briguei com ninguém. Sou pai de quatro filhos”, disse emocionado.
Testemunha chave
O psicólogo Alexandre Mascarenhas, de 38 anos, amigo de Wilson Justo, prestou depoimento no segundo dia do julgamento. Testemunha chave do caso, Alexandre acompanhava Wilson e a esposa, a dentista Fabíola Rodrigues Pinto, na casa noturna. O psicólogo disse em seu depoimento que Sotero chegou a oferecer bebida a Wilson e, em seguida, p réu piscou em direção ao casal.
As imagens da câmara de segurança, durante os disparos mostram que Alexandre fica próximo à escada do estabelecimento e presencia todo o fato.
Caso Flávio: Advogados de Alejandro garantem que inquérito policial não o envolve na morte do engenheiro
A defesa de Alejandro Valeiko solicitou, na última quarta-feira, a suspensão do sigilo do processo que investiga a participação dele na morte do engenheiro Flávio Rodrigues. O objetivo da medida é evitar “leviandades, abusos e sensacionalismos”, afirmou o advogado Yuri Dantas em coletiva realizada no bairro Adrianópolis, Zona Centro Sul de Manaus.
No inquérito da Polícia, Alejandro Valeiko, Paola Valeiko, Mayc Vinicius, Da Paz e Vitorio Del Gatto foram indiciados por crimes como homicídio, fraude processual e omissão de socorro.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras