O Flamengo, superior em boa parte do clássico, goleou o Vasco por 4 a 1, na noite deste sábado, no Mané Garrincha, em Brasília, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Gabigol (duas vezes), Bruno Henrique e Arrascaeta fizeram os gols da equipe rubro-negra, enquanto Leandro Castan marcou para o Cruz-Maltino. Diego Alves, que pegou dois pênaltis, foi outro que brilhou no duelo no Distrito Federal
Além de aumentar a invencibilidade no clássico para 13 jogos (a maior na história sobre o rival), os três pontos dão ainda mais confiança aos comandados de Jorge Jesus para o jogo mais importante do ano. Na quarta-feira, no Maracanã, o Rubro-Negro recebe o invicto Internacional, na partida de ida das quartas de final da Libertadores.
Já o Vasco, que vinha de empate sem gols com o CSA e vitória por 1 a 0 sobre o Goiás, e ainda não tinha sofrido mais que dois gols nas dez primeiras partidas sob o comando de Vanderlei Luxemburgo, tem uma semana para se recuperar. Domingo, o elenco recebe o São Paulo, em São Januário.
Bruno Henrique, convocado para a seleção brasileira na sexta-feira, carimbou o travessão vascaíno logo aos 4 minutos, de cabeça, após escanteio cobrado da esquerda por Arrascaeta.
Convocado para a seleção sub-17, Talles Magno precisou de apenas 11 minutos, quando fez um ótimo lançamento para Marquinho na área, para provar que o Vasco fez certo ao conseguir liberá-lo, via efeito suspensivo. Oito minutos depois, Filipe Luis rebateu para a entrada da área, e o camisa 43 vascaíno pegou de primeira, mas mandou por cima.
Um clássico de tamanha rivalidade não permite erros. Muito menos na área. Aos 36, Marquinho errou na saída de bola na área, Arão tocou para Gerson, a bola sobrou para Gabigol e, por último, Arrascaeta, que chutou, e Cáceres salvou.
Aos 41, a equipe da Colina voltou a falhar, desta vez na marcação, e Bruno Henrique não vacilou. O atacante tabelou com Arrascaeta na entrada da área e, marcado a distância, bateu colocado. Fernando Miguel só observou a bola estufar as redes.
O time de Jorge Jesus seguiu com o pé no acelerador no segundo tempo, que foi eletrizante. E ampliou aos cinco. Bruno Henrique tabelou com Cuéllar, dividiu com a zaga e fez o segundo gol. Algum tempo depois, cerca de 1h20 após a partida, o árbitro Leandro Vuaden considerou gol de Gabigol.
Com o auxílio do VAR, a equipe de Luxemburgo teve um pênalti (Tiago Reis cruzou, a bola bateu na mão de Thuler). Pikachu bateu, e Diego Alves defendeu, voando no canto esquerdo. Na cobrança do escanteio, Castan, de cabeça, diminuiu o placar.
Entretanto, o Vasco nem teve tempo de sonhar em empatar. Três minutos depois, Gerson cruzou, Bruno Henrique cabeceou, Fernando Miguel deu rebote, que Gabigol não desperdiçou.
Desde a chegada de Luxemburgo, a bola parada é um dos fortes da equipe. Aos 31, após novo escanteio, Castan cabeceou e Diego Alves voltou a aparecer bem.
Novamente com auxílio do VAR, o Vasco teve outro pênalti. Desta vez, por falta de Arrascaeta sobre Castan. O time mudou o batedor, Bruno César, mas Diego Alves pegou novamente.
A competência que faltou aos cobradores de pênalti vascaínos sobrou a Arrascaeta. Henríquez agarrou Bruno Henrique na área. O meia uruguaio deslocou Fernando Miguel para fazer o quarto gol.
Foi a senha para a torcida rubro-negra, em êxtase com a atuação de gala, gritar ‘olé’ no Mané Garrincha.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras