Com gols de Arthur e Richarlison, Brasil bate Uruguai fora de casa

Foto: Divulgação
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Na despedida da seleção brasileira em 2020, a equipe do técnico Tite visitou o Uruguai e conquistou uma importante vitória fora de casa. Com gols de Arthur e Richarlison, ambos no primeiro tempo, o Brasil bateu o time celeste por 2 a 0, chegou a 12 pontos e é líder das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022.

O primeiro tempo começou animado, com as duas equipes buscando o ataque. O primeiro lance de perigo foi da seleção brasileira, logo aos dois minutos. Gabriel Jesus foi lançado pela direita, gingou diante da marcação e chutou cruzado, forçando o goleiro Campaña a fazer boa defesa. Na sequência, os uruguaios responderam na mesma moeda. Darwin Núñez recebeu em profundidade, escorou para De La Cruz e recebeu de volta. O atacante do Benfica balançou na frente de Danilo, que foi para o chão. Darwin abriu espaço e batue forte, e a bola explodiu no travessão de Ederson.

A equipe celeste manteve a postura de marcação sob pressão e por pouco não abriu o placar aos dez minutos. Após rápida troca de passes, Nández fez o cruzamento na pequena área. Cavani subiu mais que a zaga e testou por cima do gol. Para surpreender o bom setor defensivo do Uruguai, Tite montou uma estratégia diferente. Embora não fique Renan Lodi avançava bastante quando o Brasil tem a bolnha. Richarlison ficava aberto na esquerda e Firmino, como referência na frente. Everton Ribeiro tinha mais liberdade para cair pelos dois lados.

O plano de Tite deu certo. Aos 33 minutos, Arthur abriu o placar para o Brasil. Após boa jogada de Everton Ribeiro pela direita, Gabriel Jesus foi lançado na área e escoraou para trás. O volante chegou, tentou limpar a marcação e bate colocado. A bola desviou na zaga e matou o goleiro Campaña, estufando as redes. O Uruguai tentava reagir, mas era em vão e viu os brasileiros ampliarem. Após cobrança curta, a bola foi para Renan Lodi, que levantou na área. Richarlison apareceu entre os zagueiros e cabeceou no canto do gol, ampliando o marcador.

Antes do fim da primeira etapa, o time celeste quase diminuiu o placar. De La Cruz cobrou falta da esquerda, e Godín chegou pelo alto, cabeceando forte. A bola explodiu no travessão e saiu.

O roteiro na segunda etapa começou da mesma forma, animado, com os dois times ao ataque. Nos primeiros dez minutos, a seleção brasileira teve duas ótimas oportunidades de balançar a rede. A primeira foi com Gabriel Jesus. O atacante brigou pela bola na entrada da área e bate para o gol. A bola subiu muito e saiu por cima do gol. A segunda foi com Everton Ribeiro. O jogador do Flamengo recebeu, passou pelo marcador e bateu firme, mas Campaña saiu para ficar com a bola.

A vida do Brasil já estava fácil, dominando o rival no campo, e ficou ainda melhor aos 26 minutos. O atacante Cavani deu uma entrada violenta em Richarlison. O árbitro havia dado apenas cartão amarelo, mas, após análise do Var, ele retirou o amarelo e aplicou o vermelho. Aos 30, mais uma vez o árbitro de vídeo entrou em cena. Após cobrança de escanteio, a bola não foi afastada pela zaga brasileira no primeiro poste e ficou viva na área. Darwin Núnez brigou por ela, mas chutou travado. Cáceres tentou um chute de calcanhar, travado, e depois girou, batendo para o fundo das redes. O árbitro, porém, anulou o gol alegando impedimento.

Os jogadores do Uruguai reclamaram muito, e o árbitro ouviu as orientações do VAR. Após alguns minutos, a confirmação de impedimento, e o gol anulado no estádio Centenário. No lance seguinte, foi a vez de o Brasil fazer boa jogada. Gabriel Jesus rolou para Arthur, que abriu para Everton Ribeiro. O meia do Flamengo tentou alcançar a bola, mas escorregou.

Nos minutos finais, a equipe de Tite troca passes e aproveitou a superioridade numérica para gastar o tempo para administrar o placar e conquistar uma importante vitória fora de casa. O detalhe é que Everton Ribeiro, jogador relacionado pelo Flamengo para a partida desta quarta contra o São Paulo, pela Copa do Brasil ficou em campo durante 91 minutos e vai ter aproximadamente 24h para descansar.

Reportagem: Redação Amazônia asem Fronteiras

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