Ontem, em Doha, no Qatar, a qualidade e frieza do Liverpool foram decisivas para conquistar seu primeiro título de Mundial de Clubes. O placar foi de 1 a 0, com gol marcado por Roberto Firmino na prorrogação.
Apesar do resultado, o torcedor do Flamengo tem motivos de sobra para se orgulhar desta equipe. O mais especial deles foi visto durante os 120 minutos no Estádio Khalifa. Não houve medo ou cabeça baixa contra o gigante europeu, que em algumas vezes, jogou recuado contra a equipe carioca.
Houve sustos, claro, como quando Roberto Firmino tocou por cima ao sair de frente para Diego Alves, mas a valentia rubro-negra foi representada nas boas arrancadas de Bruno Henrique, nas descidas perigosas de Gabigol e no plano tático bem executado de Jorge Jesus.
Até a sorte de campeão parecia estar do lado do Flamengo, como quando Firmino quase marcou após chapelar Rodrigo Caio e acertar a trave. Ou quando o VAR foi acionado no fim do tempo regulamentar para retirar o pênalti em Sadio Mané.
Mas na prorrogação, faltou perna ao Flamengo — consequência dos 74 jogos feitos na temporada. No primeiro contra-ataque bem conectado pelo Liverpool, Firmino mostrou frieza para driblar Rodrigo Caio e Diego Alves e tocar para as redes.
O Flamengo ainda teve minutos para tentar o empate, mas o fôlego pesou. Os aplausos dos rubro-negros em Doha simbolizam o agradecimento pelo ano histórico apesar do vice-campeonato.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras