O prefeito eleito de Manaus, David Almeida (Avante), esteve esta manhã desta quarta-feira (9) na Câmara Municipal de Manaus (CMM). Na ocasião, David disse que a população está desacreditada da classe política, status que deve ser mudado com trabalho em prol dos manauaras.
“O povo olha para quase todos nós, a classe política, como malfeitores. Nossa missão como homens públicos é tentar resgatar a credibilidade da classe política. A população já não acredita mais. Para mudar, tenham certeza de que farei a coisa certa, mesmo que seja enfrentar poderosos para isso”, disse David Almeida.
Almeida ainda falou sobre as dificuldades orçamentárias que sua administração deve enfrentar a partir de 2021. Segundo ele, a Prefeitura deve ter um orçamento R$ 600 milhões menor, os empréstimos contraídos pela atual gestão começam a ser cobrados já em janeiro, e o auxílio emergencial do Governo Federal de R$ 600 vai ser interrompido, além da intervenção sobre o Imposto Sobre Serviços (ISS), que ameaça a arrecadação dos municípios de todo o Brasil.
“Essa responsabilidade cai sobre todos nós. Para otimizar a ‘máquina, contratos terão de ser cumpridos. Faltam mecanismos de cobrança e fiscalização. Temos o metro cúbico de água mais caro que de cidades que não têm um rio. A Câmara e a prefeitura precisam assumir protagonismo, fazendo e transformando os serviços públicos. Nossa meta é implementar as ações de governança da iniciativa privada no que se refere a metas e resultados” afirmou o prefeito eleito.
A agenda do prefeito eleito de Manaus David Almeida para esta quarta-feira também teve uma visita ao Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE) e à Sede do Governo do Estado. Ele esteve acompanhado de seu vice, Marcos Rotta (Democratas).
VISITA AO TCE
Na visita ao presidente do TCE, Mario de Mello, David Almeida solicitou atenção aos contratos, licitações e aditivos não essenciais para setores prioritários, como saúde e educação. Além do vice Marcos Rotta, o prefeito eleito também esteve acompanhado por membros da Comissão de Transição.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras