Presidente do PSL no Amazonas, o deputado federal Delegado Pablo foi denunciado por ter gasto R$100 mil para uma empresa “fantasma” cuidar de suas contas das redes sociais e R$28 mil da cota parlamentar, para três escritórios de advogados com a função de defende-lo numa causa particular. As denúncias saíram no jornal O Estado de São Paulo.
A polêmica veio a público depois da publicação dos dados por meio de consulta ao portal da Transparência da Câmara dos Deputados. Na aba de gastos com atividade parlamentar, há o direcionamento de valores entre R$15 mil e R$10 mil desde o mês de fevereiro deste ano, à empresa Igor Menezes Cordovil, com sede na Tower Millennium, na avenida Djalma Batista, no bairro Chapada, Zona Centro-Oeste.
Questionado sobre o uso de verba pública para fins jurídicos particulares, conforme matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo, a assessoria informou que “não é bem isso”. A assessoria comenta que o deputado Delegado Pablo contratou o escritório Roque Lane Wilkens, situado no bairro São Francisco, na Zona Sul de Manaus, para fins jurídicos para o gabinete.
NOTA DO DEPUTADO
Em nota, o parlamentar amazonense informou que sempre trabalhou contratando empresas de divulgação e marketing de modo transparente e que os dados se referem à divulgação de atividade parlamentar ao longo de 10 (dez) meses. Conforme dados da Transparência, Pablo já gastou R$330 mil de cota parlamentar (75%) e R$873 mil (97%) de verba de gabinete, além de receber R$33 mil de salário.
O deputado falou ainda que “ a reportagem é claramente tendenciosa, pois há 513 deputados federais na Câmara, muitos gastando recursos públicos de maneira duvidosa e o jornal O Estado de São Paulo procura, como sempre, apenas os parlamentares do PSL”, concluiu.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras
