São Paulo, 19 de dezembro de 2024 – O dólar americano chegou a bater a marca de R$ 6,30 na manhã desta quinta-feira, mas apresentou uma queda significativa após a realização de leilões pelo Banco Central do Brasil. A alta da moeda foi impulsionada por fatores econômicos e incertezas no mercado, levando o dólar a registrar um aumento de 2,82% na quarta-feira (18), encerrando o dia a R$ 6,26.
Por volta das 10h10, o dólar alcançou seu pico histórico de R$ 6,30. No entanto, a trajetória começou a mudar com o primeiro leilão do dia, que ocorreu às 9h30 e vendeu US$ 3 bilhões. A medida foi adotada pelo Banco Central para injetar liquidez no mercado e estabilizar a moeda.
Após o leilão, o dólar começou a recuar e, ao final da manhã, operava em torno de R$ 6,159. Essa queda foi acentuada por um novo leilão programado para mais tarde, que busca continuar a contenção da volatilidade cambial.
Os analistas do mercado financeiro observam que as intervenções do Banco Central são cruciais para evitar uma desvalorização excessiva do real em um cenário de incertezas econômicas e políticas. A expectativa é que essas medidas ajudem a restaurar a confiança dos investidores e estabilizar o câmbio nos próximos dias.
Com essa dinâmica no mercado cambial, os cidadãos e empresas brasileiras devem ficar atentos às flutuações da moeda americana e seus impactos na economia nacional.
Por Redação Amazônia Sem Fronteiras
Foto: ASF