O senador Eduardo Braga (MDB-AM) inicia esta semana a relatoria da reforma tributária em meio a intensas discussões sobre como manter os incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus após a implementação das novas regras. A questão se tornou um ponto crítico, com representantes do governo do Amazonas e do setor privado expressando preocupações sobre a compatibilidade das normas discutidas na Câmara dos Deputados com o novo modelo de tributação proposto.
Durante as audiências públicas realizadas pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), ficou evidente que as regras atuais não dialogam adequadamente com a reforma em trâmite. A expectativa é que uma solução seja encontrada rapidamente, já que a votação da reforma está prevista para o início de dezembro, conforme informou o próprio Braga.
A Zona Franca de Manaus é um modelo econômico vital para a região, responsável por gerar empregos e promover o desenvolvimento econômico local. A manutenção dos incentivos fiscais é crucial para garantir a competitividade das empresas instaladas na área, especialmente em um cenário onde mudanças tributárias podem impactar diretamente seus negócios.
Braga tem defendido a necessidade de um equilíbrio entre as novas exigências fiscais e a preservação dos benefícios que sustentam a Zona Franca. Ele ressaltou que as discussões devem incluir não apenas os aspectos técnicos da reforma, mas também as implicações sociais e econômicas para as comunidades locais.
Os próximos dias serão decisivos para o futuro da reforma tributária e para os interesses da Zona Franca. O senador Eduardo Braga está sob pressão para apresentar uma proposta que atenda tanto às exigências do governo federal quanto às expectativas dos representantes do setor produtivo e da população amazonense. O desafio é complexo, mas essencial para garantir que a região continue a se desenvolver em um ambiente econômico favorável.
Com prazos apertados e uma agenda legislativa cheia, os envolvidos esperam que um consenso seja alcançado rapidamente, permitindo que os benefícios fiscais da Zona Franca sejam preservados enquanto se avança na necessária modernização do sistema tributário brasileiro.
Por Redação Amazônia Sem Fronteiras
Foto: Assessoria de comunicação/Divulgação