A estiagem que atinge o Rio Negro em 2024 já é considerada a maior da história, superando recordes de seca anteriores. Dados recentes indicam que o nível do rio chegou a 12,66 metros na manhã de sexta-feira (4), a menor marca registrada em 121 anos de medições.
Os impactos dessa seca são significativos, afetando não apenas o ecossistema local, mas também as comunidades ribeirinhas que dependem do rio para sua subsistência. A falta de água tem gerado dificuldades no transporte fluvial e na pesca, atividades essenciais para a economia local.
A situação é preocupante, pois os níveis baixos do rio podem comprometer o abastecimento de água em cidades próximas, como Manaus, que já enfrenta desafios relacionados à gestão hídrica. As autoridades locais estão monitorando a situação e buscando medidas emergenciais para suavizar os efeitos da seca.
A estiagem do Rio Negro ressalta a importância de se discutir políticas públicas voltadas para a preservação dos recursos hídricos e para o enfrentamento das mudanças climáticas, que podem intensificar eventos extremos como este.
FONTE: Redação Amazonas Sem Fronteiras
