Fluminense perde para o lanterna Avaí no Maracanã e segue na zona do rebaixamento

Foto: Divulgação
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A derrota do Fluminense para o Avaí, 1 a 0, no Maracanã, deixou a torcida tricolor impaciente por ver a equipe bater cabeça nas mesmas dificuldades que tinha na época do ex-técnico Fernando Diniz. Terminada a 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Tricolor permanece na zona de rebaixamento, em 18º, com 12 pontos. A derrota foi ainda mais dolorida porque o Avaí é o lanterna, com 10 pontos.

Deu para perceber uma mudança de estilo no Fluminense. A equipe de Oswaldo de Oliveira é mais pragmática, e não se agarra tanto à posse de bola quanto o time do ex-técnico Fernando Diniz. Mas, erros antigos ainda permanecem: a velha falta de pontaria e a desatenção na marcação custaram caro.

O setor de frente do Fluminense foi bem montado. Nenê, Yony González, João Pedro e Wellington Nem flutuavam no meio e no ataque e trocavam de posição. João Pedro deu duas ótimas cabeçadas que obrigaram o goleiro Vladimir a fazer boas defesas, no primeiro tempo. Aos 26, o garoto fez outra boa jogada: percebeu que Wellington Nem avançava em disparada. O atacante recebeu a bola, driblou o goleiro Vladimir, mas vacilou no preciosismo e concluiu mal.

O Tricolor pecava no último lance. Um deles tirou a torcida do sério: Caio Henrique deu lindo passe para para João Pedro. O garoto, marcado, tirou a cartola um passe de calcanhar para Nenê, que de frente para o goleiro preferiu passar o pé por cima da bola. Ao chutar, o goleiro Vladimir defendeu com a perna. Na saída para o intervalo, Nenê lamentou: “Caraca, que raiva!”, disse o meia em uma entrevista.

Segundo tempo de pressão

Sobravam chances, faltavam boas conclusões. Aos 40 minutos, Yony González, sem ângulo, soltou uma pancada e o goleiro precisou se esticar. Sem tirar o zero do placar contra o lanterna, o Fluminense saiu vaiado.

O Fluminense perdeu o poder de fogo no segundo tempo, e o velho problema da defesa voltou a assustar. Muriel se enrolou algumas vezes ao tentar sair com os pés. O Avaí, gostando do jogo, teve pelo menos duas chances de abrir o placar. Oswaldo de Oliveira colocou Caio no lugar de Ganso – o jogador desceu direto para o vestiário – e Marcos Paulo no lugar de Wellington Nem. O time perdeu em qualidade, ganhou em correria, mas nem assim melhorou.

A falta de poder de finalizar foi fatal. Aos 37 minutos, Caio deu carrinho em Iury dentro da área. O árbitro consultou o VAR e marcou pênalti. Na cobrança, João Paulo chutou perfeitamente, na bochecha da rede, sem chances para Muriel.

Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras

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