Foram registrados 12 óbitos por H1N1. Destes, 08 em Manaus, 02 de Manacapuru, 01 de Parintins, 01 Itacoatiara. Outros 02 óbitos foram confirmados por Vírus Sincicial Respiratório, ambos residentes da capital.
A edição nº 02/2019 do Boletim Epidemiológico da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Estado do Amazonas, da Fundação de Vigilância em Estado do Amazonas (FVS-AM) informa que foram notificados 195 casos de SRAG no Estado. Destes, 39 (54%) deram positivo para o Vírus da Influenza A (H1N1), 25 (34%) para Vírus Sincicial Respiratório (SRV), 47 (22%) foram descartados e os demais seguem em investigação. Há registro de casos positivos por H1N1 em todas as faixas etárias. Em relação ao Vírus Sincicial Respiratório, a maior incidência são em menores de um ano.
Ainda segundo Boletim, foram registrados 12 óbitos por H1N1. Destes, 08 em Manaus, 02 de Manacapuru, 01 de Parintins, 01 Itacoatiara. Outros 02 óbitos foram confirmados por Vírus Sincicial Respiratório, ambos residentes da capital.
Dos 14 óbitos registrados por SRAG, 78% apresentavam fator de risco, com destaque para pessoas com diabetes, pneumopatas, pessoas com obesidade e neuropatas.
O Governo do Amazonas e a Prefeitura de Manaus intensificaram esta semana a campanha de prevenção ao H1N1 nos meios de comunicação e adotam medidas em conjunto para garantir atendimento na rede de saúde, bem como interromper o ciclo de transmissão. Nesta quarta-feira, a Secretaria de Estado de Saúde (Susam) anunciou um plano de ação para o Carnaval que inclui a preparação da rede de urgência e emergência e hospitais de retaguarda para o enfrentamento ao vírus da Influenza no período.
“Todas as nossas unidades da rede de urgência e emergência estarão funcionando prontas para atender não apenas esses casos (H1N1), mas todas as demandas comuns do período de Carnaval. Os hospitais, que servirão de retaguarda, caso haja necessidade, também se prepararam para manejo de pacientes. Estamos garantindo insumos e organizando esse atendimento. Se houver necessidade, usaremos até a rede suplementar, que são hospitais privados”, explicou o vice-governador e secretário de Estado de Saúde Carlos Almeida.
Diante dos sintomas, a orientação é procurar uma unidade de saúde perto de casa. A Susam e a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) informam que reforçaram suas unidades com o antiviral e toda a rede de saúde da capital e do interior está abastecida. A Prefeitura de Manaus anunciou que ampliou a dispensação do medicamento para 23 unidades básicas de saúde e para uso em todas as suas unidades. De acordo com a diretora do Departamento de Vigilância Ambiental da Semsa, enfermeira Marinélia Ferreira, a medicação só pode ser prescrita com avaliação médica. “Diante dos sintomas, deve-se procurar um profissional para ser avaliado”, aconselhou.
Sinais e sintomas da Influenza – É considerada uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório, caracterizada por febre alta de início súbito, acompanhado por intensas dores musculares e articulares, dor de cabeça, dor de garganta e coriza.
Os sintomas podem evoluir para falta de ar e outras complicações respiratórias. As pessoas que possuem algum fator de risco para complicações ou alguma imunodeficiência – possuem um risco maior e podem apresentar complicações respiratórias associadas à infecção viral.
A gripe é transmitida pessoa a pessoa, ao falar, tossir, espirrar, principalmente, e pelas mãos que transmitem o vírus por contato direto ou contaminando superfície e objetos.
Prevenção – Recomenda-se a lavagem frequente das mãos antes de tocar em mucosas (olhos, boca e nariz) e após espirrar, o uso de lenços de papel (descartável) para proteger boca e nariz ao espirrar; uso de álcool gel; indivíduos doentes devem manter repouso, alimentação balanceada e ingestão de líquidos adequada, evitando contato com outras pessoas em ambientes fechados e aglomerados; evitar a exposição de menores de cinco anos ao clima chuvoso; manter ambientes bem ventilados; caso o indivíduo apresente febre, tosse, dor de garganta, falta de ar ou qualquer outro sintoma associado, deve procurar o serviço de saúde para melhor avaliação.
Amazônia sem Fronteiras / Fonte: Secom